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Nem só de Google, Amazon e Meta vive o universo de tecnologia
Metaverso, criptoativos, internet das coisas, inteligência artificial, impressões 3D, drones, reconhecimento facial, chatbots, corrida espacial, carros elétricos… A tecnologia está cada vez mais presente na nossa realidade. E muitas empresas estão por trás dessas inovações.
O caso mais recente dessa participação corporativa na evolução tecnológica foi o do Facebook, que se transformou em Meta para avançar nas possibilidades do metaverso e se lançar como pioneiro neste novo mundo digital.
Mas, apesar de Google, Meta, Amazon, Apple, Microsoft e muitas outras empresas norte-americanas high-tech serem precursoras das tecnologias que temos hoje (e que teremos no futuro), elas não são as únicas. E, no Brasil, o setor também tem nomes relevantes no mercado tech.
Essa última informação foi uma surpresa? Não deveria ser.
Segundo um levantamento divulgado no fim de 2021 pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), o Brasil já tem quase 430 mil empreendimentos no setor. Em 2020, no auge da pandemia, cerca de 85 mil novas empresas foram abertas nesse segmento.
E o faturamento? Mesmo em um cenário pandêmico, foi de R$ 426 bilhões – equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O setor está em expansão no mundo todo e tem potencial de evolução, seja dentro das Big Techs, seja com novas startups, fintechs e pequenas empresas com grandes ideias e soluções. Afinal, quem assistiu ao filme A Rede Social, sabe que até o Facebook (ou Meta) começou dentro de um dormitório universitário.
Se depois de ler tudo isso, você ficou com vontade de saber mais sobre as brasileiras do setor, está na hora conhecer algumas que estão listadas na B3, a Bolsa de Valores oficial do Brasil, e que estão inovando por trás dos códigos, dos hardwares e dos softwares de muitos produtos e serviços do nosso dia a dia.
Totvs (TOTS3)
Essa empresa com o nome cheio de consoantes – que, apesar disso, se pronuncia tótus – é especializada em software de gestão e em plataformas de colaboração e produtividade para companhias de diversos setores, de recursos humanos a logística.
Um de seus principais produtos é o software ERP – Enterprise Resource Planning, conhecido, em português, como Sistema de Gestão Integrado. Com ele, a Totvs entrega produtividade pra mais de 40 mil clientes por meio da digitalização dos negócios.
Isso quer dizer que o poder tecnológico da Totvs é justamente levar pra companhias de outros ramos o poder tecnológico e a tão falada transformação digital. Não é à toa que a empresa está entre os 3 principais players da América Latina, tem mais de 50% de market share no Brasil, além de clientes espalhados em mais de 40 países.
Sinqia (SQIA3)
A fintech é uma das grandes fornecedoras de recursos tecnológicos para o setor financeiro brasileiro, como bancos digitais, seguradoras, administradoras de Fundos e de consórcio. Segundo a International Data Corporation (IDC), a empresa está entre as 100 maiores companhias de tecnologia para o mercado financeiro do mundo desde 2017.
E para quem acha que as empresas de tecnologia brasileiras não estão de olho nas tendências globais, aqui vai uma informação fresquinha: em fevereiro de 2022, a Sinqia fez um investimento de R$ 3,1 milhões na Data Rudder, uma startup focada em tratamento de dados a partir da inteligência artificial e do machine learning.
Locaweb (LWSA3)
Está querendo criar um site? Armazenar seus dados na nuvem? Disparar um e-mail marketing? Montar um e-commerce? Criar um sistema de pagamentos online? Começar um serviço de delivery independente? A Locaweb pode ser a solução.
A empresa foi uma das 28 que abriram capital na B3 em 2020, mas sua história é bem mais antiga. A Locaweb foi criada em 1998, focada principalmente na hospedagem de sites na internet. Desde então, a companhia vem expandindo seu segmento de atuação com a aquisição de várias empresas de diferentes nichos do mercado tech.
Positivo (POSI3)
Popularmente conhecida pelos “notebooks do joinha”, a Positivo também fornece softwares de tecnologia educacional e médica e atua no mercado corporativo de hardware, fornecendo desktops, notebooks e servidores para empresas. Pras Eleições de 2022, a empresa também vai fornecer 176 mil urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com um faturamento de R$ 1,179 bilhão. Aposto que você nunca tinha parado pra pensar sobre quem era responsável por produzir esses equipamentos.
*Texto escrito por Ana Carolina Aires, jornalista e CEA. Artigo originalmente publicado no feed de notícias do íon Itaú. Para ler este e outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.
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