ETF do Nubank mistura BDRs de cinco empresas, além do Ibovespa BR+: será que vale a pena para a sua carteira?

ETF é o quinto lançado pela Nu Asset e mistura ações do Ibovespa com BDRs de cinco empresas brasileiras
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A Nu Asset, gestora de investimentos do Nubank, lançou o ETF NBOV11, que inclui as 86 ações do Ibovespa e BDRs de cinco empresas brasileiras listadas em Nova York: Inter, PagSeguro, Stone, XP e Nubank. O ETF visa aumentar a exposição ao dólar e replicar o desempenho do Ibovespa BR+. A taxa de administração será de 0,10% ao ano, com investimento mínimo de R$ 100. O ETF é administrado pelo BNP Paribas e pode ser negociado em corretoras do mercado. O índice inclui 91 empresas e busca maior crescimento e diversificação.

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A Nu Asset, gestora de investimentos do Nubank, lançou em setembro um ETF (Exchange Traded Fund) do Ibovespa BR+, com o ticker NBOV11, oferecido na NuInvest. Além das 86 ações do Ibovespa, o ETF do Nubank reúne BDRs de cinco empresas brasileiras listadas na bolsa de valores de Nova York: Inter, PagSeguro, Stone e XP, além do próprio Nubank.

Segundo Andrés Kikuchi, diretor-executivo da Nu Asset, o NBOV11 se insere na estratégia do Nubank de criar uma “jornada dos ETF” para o investidor. “O novo ETF vai incluir cinco empresas brasileiras que têm, principalmente, negociação em dólar, ou seja, vamos aumentar a exposição do Ibovespa ao dólar”, comentou Kikuchi.

NBOV11: conheça o ETF do Nubank

O NBOV11 é o quinto lançamento do Nubank entre fundos de índice ligados ao mercado acionário brasileiro. Kikuchi destaca que a diferença é que o fundo procura replicar mais resultados do novo index da B3, o Ibovespa BR+, que inclui os BDRs das cinco empresas listadas no exterior.

O diretor-executivo afirma ainda que o índice é um “aprimoramento importante do que existe do Ibovespa”, além de ser uma ampliação do Nu Invest.

Assim, o novo índice possui um preço sobre lucro ainda maior do que o Ibovespa, com o BDR do Nubank correspondendo ao segundo maior peso na carteira, de 8,4%, somente atrás das ações da Vale (VALE3), com 10,4%.

Portanto, são 91 empresas listadas no Ibovespa BR+. O ETF NBOV11 tenta replicar o desempenho dessas ações.

Nubank: investimento no ETF é de R$ 100

Kikuchi afirma que o Nubank não espera “problemas de liquidez” com as negociações do NBOV11. Assim como tem expectativa de que o fundo gere “awareness” para a jornada de ETF do Nubank.

“São empresas que entregaram crescimento bastante robusto”, comenta o executivo. “As cinco companhias listadas no exterior adicionam meio trilhão de reais em capitalização ao Ibovespa, sem mudar o estilo inicial do índice”, completa ele.

A taxa de administração do NBOV11 é de 0,10% ao ano, enquanto o investimento mínimo requerido para entrar no ETF será de R$ 100. A liquidez de resgates ocorre em dois dias, padrão para fundos do tipo.

Kikuchi nota que o Ibovespa BR+ aumenta a participação do setor financeiro do índice, que sai de 25% para 31%. “O Ibovespa é muito concentrado em commodities. A inclusão dos BDRs aumenta o preço sobre lucro do Ibov, mas entregam maior crescimento”, diz Kikuchi.

O investidor pode negociar o NBOV11, administrado pelo BNP Paribas, em corretoras do mercado.

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