Onde investir R$ 1 mil? Confira opções para curto, médio e longo prazos

Saiba também em quais ativos aplicar esse valor para formar a reserva de emergência

E se sobrar R$ 1 mil todo mês? Saiba onde investir (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)
E se sobrar R$ 1 mil todo mês? Saiba onde investir (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)

Tem R$ 1 mil dando sopa na sua conta e não sabe o que fazer com esse valor? Pois nós aqui da Inteligência Financeira defendemos que investir será sempre uma ótima alternativa. E é possível fazer isso com diversificação, se assim você desejar. A seguir, confira o que dizem os especialistas consultados sobre onde investir R$ 1 mil.

Onde investir R$ 1 mil pensando em liquidez e rentabilidade

De acordo com Alexandre Dellamura, mestre em economia e head de conteúdo da Melver, com apenas R$ 1 mil para investir, o melhor a fazer é alocar uma parte menor para fins de liquidez imediata e o restante em ativos com maior rentabilidade, pensando em prazos mais longos.

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Dessa forma, o especialista sugere aplicar 30% em Tesouro Selic (R$ 300) e 70% em Tesouro IPCA+2029 (R$ 700).

“O Tesouro Selic tem a remuneração baseada na Selic mais 0,1480% ao ano, enquanto o Tesouro IPCA+2029 pagaria a inflação pelo IPCA mais 6,36% ao ano, o que significa um dos maiores patamares da história”, explica ele.

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O especialista ressalta que, como essa taxa elevada não tende a se perpetuar, o investidor conseguiria, em caso de resgate antecipado, ganhar com a marcação a mercado. “Isso porque, quando a remuneração do Tesouro IPCA+ começar a cair, o preço do título desse investidor se valorizará”, afirma Dellamura.

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Curto, médio e longo prazos: onde investir R$ 1 mil

Jayme Carvalho, economista-chefe da SuperRico, também entra na jogada com opções de onde investir R$ 1 mil no curto, no médio e no longo prazo:

  • curto prazo (até 3 anos): CDB/Tesouro Selic, para reserva de emergência;
  • médio prazo (de 3 a 5 anos): LCI/ LCA pós-fixado 2 anos, pagando acima de 92% CDI + Tesouro IPCA 2029, que rende IPCA + 6,40%;
  • longo prazo (acima de 5 anos): previdência multimercado com custo baixo ou Tesouro Renda + com vencimento adequado à idade do investidor.

O especialista justifica as sugestões sobre onde investir R$ 1 mil. Ele pontua que “não faz sentido colocar CDB para o longo prazo porque o cliente deixa dinheiro na mesa e não usa os benefícios fiscais”. “Assim como não faz sentido em resgates curtos, ou seja, incentivos fiscais para o longo prazo e pênaltis para o curto prazo”, diz Carvalho.

No caso do médio prazo, destaca o economista, “a gente depende muito de onde há mais espaço para trabalhar”. Nesse caso, Carvalho entende que é importante “entender melhor o momento do cliente” antes de definir onde investir R$ 1 mil.

Por fim, o economista pontua que, com a reserva de emergência definida – portanto, com o curto prazo estabelecido -, o investidor deve pôr “esse dinheiro para trabalhar no longo prazo”. Por isso, a indicação da previdência.

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E se sobrar R$ 1 mil todo mês?

Para muitas pessoas, R$ 1 mil pode ser pouco. Entretanto, caso sobre esse valor todo mês, já dá um bom caldo, não é mesmo? Afinal, sem contar os rendimentos, são R$ 12 mil por ano.

Nesse caso, Dellamura sugere ainda o Tesouro Direto. “Agora, com mais possibilidades, poderíamos montar uma ladder (escada), com vários vencimentos, incluindo, inclusive, títulos com pagamentos de cupom”, indica o head de conteúdo da Melver.

Confira a sugestão de alocação proposta pelo especialista sobre onde investir R$ 1 mil:

  • 20% em Tesouro Selic (para manter uma reserva de emergência com liquidez);
  • 20% em Tesouro IPCA+ 2029 (para aproveitar o prêmio mais elevado);
  • 20% em Tesouro IPCA+ 2035 com juros semestrais (para aproveitar o recebimento de cupom semestral – adiantamento de juros semestrais);
  • 20% em Tesouro IPCA+ 2045 (para aproveitar o prêmio elevado);
  • 20% em Tesouro IPCA+ 2055 (para aproveitar o recebimento de cupom semestral – adiantamento de juros semestrais).

E se você investir R$ 1 mil por mês, quando chega a R$ 1 milhão? Confira a resposta aqui.

Onde investir para formar a reserva de emergência

Carlos Castro, planejador financeiro CFP pela Planejar e sócio-fundador da SuperRico, destaca que, antes de pensar onde investir R$ 1 mil, é fundamental pensar em garantir a reserva de emergência. “Ela tem que privilegiar a disponibilidade em detrimento da rentabilidade. E essa reserva financeira tem que ser algo entre três e seis vezes as despesas mensais”, defende o especialista.

Nesse sentido, continua Castro, se essa reserva representar para a pessoa, por exemplo, R$ 30 mil, “ela vai investir R$ 1 mil em ativos conservadores de renda fixa” até chegar a esse montante.

Mas, afinal, onde investir para juntar esse valor destinado para cobrir gastos que não estavam no orçamento? Em resumo, renda fixa. “Estamos falando de CDBs de grandes bancos, de CDBs que paguem 100% do CDI, de Tesouro Selic e de fundos de de renda fixa”, enumera o planejador financeiro.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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