A Galapagos Capital deu início à negociação das cotas de seu Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), o primeiro ativo do país, na B3, com o ticker GCRA11. Antes, só poderiam participar do fundo investidores profissionais, conforme instrução normativa 476 da CVM. O Fiagro é semelhante ao fundo imobiliário, mas tem foco no setor de agronegócio, com as carteiras compondo papéis que financiam este mercado ou ativos que estejam diretamente ligado a ele.
Criado em agosto, na esteira do lançamentos dos Fiagro no país, a Galapagos captou cerca de R$ 50 milhões na primeira rodada. Em dezembro, na segunda leva, a gestora levantou mais R$ 30,3 milhões, com a participação de 604 investidores, chegando a um total de 984 investidores, com 419,4 mil cotas emitidas. Também de acordo com a Galapagos, o rendimento aos primeiros investidores, pago em dezembro, foi de R$ 1,42 por cota (com dividend yield de 17%), enquanto os da segunda rodada receberam R$ 0,18 por cota.
O que você tem a ver com isso?
O Fiagro permite com que pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras invistam no agronegócio brasileiro. O ativo nasceu para fomentar a cadeia agroindustrial do Brasil e dar oportunidade a todos que queiram participar de um setor relevante para a economia do país. E, de quebra, você pode, mais uma vez, diversificar sua carteira de investimentos.
Existem três tipos de Fiagro: Direitos Creditórios (Fiagro-FIDC), Imobiliários (Fiagro-FII) e Participações (Fiagro-FIP). Por enquanto, o Fiagro-FIDC e o Fiagro-FIP são restritos para investidores qualificados, ou seja, para quem tenha investimentos superiores a R$ 1 milhão. Apenas o Fiagro-FII é aberto ao público geral e permite a entrada de investidores menores.
Comreportagem do Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico