Consumo de carne bovina pelos brasileiros deve ser o maior desde 2013, aponta Itaú BBA

Crescimento esse impulsionado pela produção de carne bovina brasileira, que pode aumentar em 15%; saiba também o que o banco espera para 2025

Produção da carne bovina brasileira deve ter aumento de 15%, o que consequentemente aumentará o consumo do alimento por habitante - (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Produção da carne bovina brasileira deve ter aumento de 15%, o que consequentemente aumentará o consumo do alimento por habitante - (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A carne bovina brasileira parece estar em um de seus melhores cenários em comparação aos últimos anos. Isso porque, de acordo com o relatório Visão Agro, do Itaú BBA, a produção desse commodity em específico deverá crescer em 15% ainda esse ano.

E isso fará com que o consumo per capita de carne bovina aqui no Brasil chegue ao patamar de 32 kg por habitante. Resultado esse que é recorde e foi registrado apenas em 2013.

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Exportações de carne bovina brasileira em ascensão

Outro dado bastante relevante diz respeito às exportações. Afinal de contas, ainda de acordo com o relatório do Itaú BBA, a venda da carne bovina brasileira para fora do país deverá crescer em 20%.

E isso significa, em números reais, que as exportações podem chegar a 3,4 milhões de toneladas esse ano.

O que esperar para 2025

E se em 2024 as projeções da carne bovina brasileira são positivas, para 2025 também parece que as expectativas são boas.

Desse modo, o Itaú BBA pontua que deve haver uma recuperação no mercado de cria. Já que 2024 está sendo marcado como o terceiro ano consecutivo de aumento dos abates de fêmeas. Portanto, com a diminuição na produção de crias, é possível que ocorra um movimento de recuperação dos preços.

E aí, claro, quem sai ganhando é a indústria. Isso porque, segundo o relatório, “enquanto os produtores devem experimentar uma melhora gradual, para a indústria o cenário permanecerá favorável, sustentado pelos preços retraídos do boi em comparação aos da carne. Ainda que o spread no mercado doméstico possa se acomodar em níveis um pouco menores do que os atuais”.

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