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Nike não atinge expectativas de receita de Wall Street, mas ações sobem
O mercado norte-americano fechou em tons mistos na sexta-feira (29), com os investidores acompanhando as últimas notícias sobre uma possível paralisação do governo e encerrando o que tem sido um mês difícil para as ações. O destaque do dia ficou para as ações da Nike, que subiram, apesar de a empresa não ter atingido as expectativas de receita de Wall Street pela primeira vez em dois anos.
Os Treasuries americanos subiram, com o de 10 anos avançando 1,2%, chegando a 4,63%. O Dow Jones caiu 0,47%, para terminar em 33.507,50. O S&P 500 caiu 0,27% para 4.288,05. O Nasdaq foi negociado em alta de 0,14%, para 13.219,32.
Entretanto, o Dow Jones e o S&P 500 subiram no início do dia, com os investidores positivos com dados que mostraram que a inflação pode estar diminuindo.
A última leitura do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), que é a métrica de inflação preferida do Federal Reserve, foi divulgada na manhã de sexta-feira. O chamado núcleo PCE, que exclui os preços voláteis dos alimentos e da energia, subiu 0,1% em agosto e 3,5% anualmente.
O mercado esperava que o núcleo do PCE avançasse 0,2% mensalmente e 3,9% ano após ano. As preocupações dos investidores sobre a possibilidade de uma paralisação governamental, entretanto, pesaram no mercado no final do dia.
No final de semana, porém, o tema foi resolvido.
Veja abaixo os destaques da Avenue no mercado internacionais de ações:
Nike (NKE)
A Nike reportou na quinta-feira (28), antes da abertura de mercado, os seus resultados fiscais do 1T24 (referentes ao trimestre finalizado em 31-08-23) com números mistos em relação às expectativas do mercado. A empresa não atingiu as expectativas de receita de Wall Street pela primeira vez em dois anos, porém suas ações subiram devido aos lucros e margens melhores.
Resultados Gerais:
- Receitas: US$ 12,94 bilhões contra US$ 13,02 bilhões esperados pelos analistas.
- Lucro por Ação: US$ 0,94 contra US$ 0,75 estimado.
- A Nike possui um valor de mercado de aproximadamente US$ 146 bilhões, PE (price/earnings) de 29,6, possui um dividend yield de 1,42% e no ano as suas ações caem 19%.
Carnival (CCL)
As ações da operadora de cruzeiros caíram 4,9%. A Carnival previu um prejuízo de 10 centavos a 18 centavos por ação para o quarto trimestre fiscal. Por outro lado, os analistas previram um prejuízo de 10 centavos por ação. Separadamente, a Carnival registrou lucro ajustado de 86 centavos por ação sobre receitas de US$ 6,85 bilhões no terceiro trimestre fiscal. Assim, superou as estimativas de lucro de 75 centavos por ação e US$ 6,69 bilhões em receitas. A concorrente Norwegian Cruise Line também caiu 3%. A companhia vale cerca de US$ 17 bilhões.
Blue Apron (APRN)
As ações subiram mais de 134% depois que a empresa de kits de refeição anunciou que chegou a um acordo para ser comprada pelo Wonder Group por US$ 13 por ação. Isso representa um prêmio de cerca de 137% em relação ao preço de fechamento da Blue Apron de US$ 5,49 por ação na quinta-feira. A companhia vale cerca de US$ 82 bilhões.
Walgreens (WBA)
As ações da gigante farmacêutica subiram mais de 6%. A Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto, informou que a Walgreens está avaliando Tim Wentworth, ex-executivo da Cigna, como seu próximo CEO. Roz Brewer deixou o cargo de CEO da Walgreens no final de agosto. A companhia vale cerca de US$ 19 bilhões.
Corcept Therapeutics (CORT)
As ações caíram 17%, enquanto a empresa enfrenta um litígio em andamento contra a Teva Pharmaceuticals. O conflito centra-se no medicamento Korlym, da Corcept, para a síndrome de Cushing, e a Teva tentou cancelar a patente da Corcept sobre o tratamento. A companhia vale cerca de US$ 2 bilhões.
Com informações da Avenue
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