Ações da Oracle (ORCL) sobem 11,75% com resultados do 4º trimestre acima do esperado 

Os mercados americanos fecharam em alta na terça-feira (12), depois que novos dados de inflação dos EUA foram divulgados, abrindo caminho para que os investidores voltassem a comprar nomes de tecnologia. Destaque para as ações da Oracle (ORCL), que tiveram valorização de 11,75% após a empresa reportar resultados melhores do que a expectativa dos analistas para o quarto trimestre. 

O Dow Jones ganhou 0,61%, para fechar em 39.005,49, enquanto o S&P 500 subiu 1,12%, para encerrar o dia em 5.175,27. Por fim, o Nasdaq avançou 1,54%, para 16.265,64. 

O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,4% em fevereiro e 3,2% ano após ano, informou o Bureau of Labor Statistics. Economistas esperavam um aumento de 0,4% no mês passado e de 3,1% ano após ano. Além disso, a inflação core, que exclui alimentos e energia da leitura principal, subiu 0,4% em fevereiro, em comparação com uma alta prevista de 0,3%. 

Os investidores voltam agora a sua atenção para o relatório do índice de preços ao produtor (PPI), previsto para o final desta semana. Além disso, miram a próxima reunião de política monetária do Fed, no final deste mês. 

Confira abaixo os destaques da corretora Avenue: 

Oracle (ORCL) 

As ações da empresa de software subiram 11,75%, após registrar lucros fiscais do terceiro trimestre que superaram as expectativas de Wall Street. A Oracle também relatou um aumento de 12% na receita em seu segmento de serviços em nuvem e suporte a licenças. O resultado ocorre, em parte, devido a um aumento na demanda por servidores de IA. A companhia vale cerca de US$ 350 bilhões. 

Boeing (BA) 

As ações caíram 4,29% após uma reportagem do The New York Times que dizia que a fabricante de aviões foi reprovada em 33 das 89 auditorias em seu jato 737 Max, com 97 falhas no processo de fabricação. A investigação começou depois que um painel de porta de um Boeing 737 Max 9 explodiu durante um voo da Alaska Airlines em janeiro. A companhia vale cerca de US$ 112 bilhões. 

Southwest Airlines (LUV) 

As ações caíram 14,86% depois que a companhia aérea anunciou que estava “reavaliando todas as orientações anteriores para o ano de 2024, incluindo a expectativa de gastos de capital”. Na ocasião, a empresa citou atrasos nas entregas da Boeing. A Southwest afirmou que as suas reservas no primeiro trimestre foram mais fracas do que as esperadas.

A companhia aérea também previu que sua receita permaneceria estável, não ultrapassando 2% em comparação com o ano anterior. Assim, o resultado ficaria abaixo da estimativa anterior de um aumento de até 4,5%. A companhia vale cerca de US$ 17 bilhões. 

3M (MMM) 

As ações subiram 4,97% após o anúncio da empresa de que William Brown, o ex-CEO da L3Harris Technologies, se tornará o novo CEO da 3M a partir de 1º de maio. A companhia vale cerca de US$ 54 bilhões. 

Asana (ASAN) 

As ações caíram 12,72% depois que a empresa emitiu uma orientação fraca de receitas para o ano inteiro. A Asana disse esperar receitas entre US$ 716 milhões e US$ 722 milhões, menos do que a previsão de US$ 725 milhões estimada. A companhia vale cerca de US$ 3 bilhões. 

American Airlines (AAL) 

A companhia aérea caiu 4,71% depois de fornecer guidance mais brando. A American espera uma perda ajustada de 15 centavos a 35 centavos por ação, contra uma perda esperada de 22 centavos. A administração culpou os custos mais elevados de combustível. A companhia vale cerca de US$ 9 bilhões. 

On Holding (ONON) 

As ações caíram 8,86% depois que os lucros do quarto trimestre da fabricante de calçados esportivos decepcionaram Wall Street. A On perdeu 0,05 francos suíços por ação, enquanto esperava ganhos de 0,10. A receita foi de 447,1 milhões de francos suíços, também ficando abaixo da previsão consensual de 450,9 milhões de francos. A companhia vale cerca de US$ 9 bilhões. 

Archer-Daniels-Midland (ADM) 

A ADM subiu 3,93% depois de anunciar um plano para solucionar problemas contábeis que a levaram a corrigir certas transações em seis anos de resultados financeiros. A empresa também autorizou uma recompra de ações de US$ 2 bilhões. A companhia vale cerca de US$ 30 bilhões. 

Com informações da Avenue.