Rendimentos dos Treasuries recuam com perspectiva de cortes de juros pelo Fed

Os comentários de Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, e John Williams, presidente do Fed de NY, serão acompanhados de perto hoje, a partir das 13h50

Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação
Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação

Os rendimentos dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, recuam nesta segunda-feira (6), dando continuidade a tendência vista na sessão anterior, após os dados mais fracos do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos – o payroll – e de atividade do setor de serviços fazerem o mercado voltar a precificar dois cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2024.

Por volta das 9h20 (de Brasília), a taxa da T-note de 2 anos recuava para 4,803%, de 4,829% no ajuste anterior. Já o retorno da T-note de 10 anos tinha queda de 4,518% para 4,484%, enquanto o do T-bond de 30 anos caía de 4,673% para 4,644%.

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Payroll

O payroll mostrou criação de 175 mil novos empregos em abril, abaixo dos 240 mil estimados pela pesquisa do The Wall Street Journal e também bastante inferior aos 315 mil postos abertos no mês anterior.

A taxa de desemprego subiu para 3,9%. Por sua vez, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços caiu de 51,4 em março a 49,4 pontos em abril, de acordo com o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), abaixo dos 52 pontos esperados.

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“Isso fez com que os rendimentos dos títulos de 2 anos caíssem -5,7 pontos-base na sexta-feira, aproveitando a alta anterior pós-Fomc e caindo -17,8 pontos-base no acumulado da semana. Os títulos de 10 anos também se recuperaram, com os rendimentos caindo -15,5 pontos-base em sua semana mais forte do ano até agora”, destaca o Deutsche Bank, em nota.

Fala de autoridade do Fed

Após os indicadores, dados do CME Group passaram a mostrar chance majoritária de 37% de que os juros do Fed terminem o ano no intervalo de 4,75% a 5%, com dois cortes de 25 pontos-base. Há uma semana, a probabilidade era de 30,1%.

Nesse contexto, os comentários de Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, e John Williams, presidente do Fed de Nova York, serão acompanhados de perto às 13h50 e 14h, respectivamente.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.

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