Quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Direto?

Confira os cálculos que o economista Bruno Mori fez para diferentes tipos de títulos públicos

Onde investir por menos de 90 dias? -  Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Onde investir por menos de 90 dias? - Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Você tem ideia de quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Direto por mês? E quanto esse dinheiro pode render por ano? Para você saber e até se planejar melhor, entrevistamos Bruno Mori, economista e sócio fundador da consultoria Sarfin.

Direto ao ponto, ele calculou para a Inteligência Financeira quanto esse dinheiro pode render dependendo do título que você escolher para investir. Confira o resultado da nossa conversa logo abaixo e veja se alguma das alternativas do Tesouro é mais adequada para os seus planos.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Como funciona a remuneração do Tesouro Direto?

Primeiramente, é importante lembrar que existem três tipos de remuneração dos títulos do tesouro direto. São eles:

  1. Tesouro Selic, que remunera a aplicação dos recursos de acordo com a Selic ao longo do tempo. Isso significa que se essa taxa ficar mais baixa (ou mais alta), o rendimento acompanha a variação até o vencimento do título;
  2. Tesouro Prefixado, que como o nome já indica remunera os recursos por uma taxa prefixada no ato da aplicação dos recursos. Neste caso, a rentabilidade (ou o rendimento) permanece fixo até o vencimento do título;
  3. Tesouro IPCA, que remunera os recursos por uma combinação entre uma taxa prefixada e uma taxa pós fixada (que é a variação do IPCA ao longo do tempo).

Quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Direto?

A rentabilidade de um título vai depender de alguns fatores, mas o principal deles é o tipo do título escolhido, de acordo com o que foi explicado acima. Então vamos fazer algumas simulações.

Últimas em Quanto rende

Vamos começar pelo começo.

Quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Selic por mês?

O rendimento bruto de R$ 150 mil no Tesouro Selic é R$ 1.574,58 por mês. Ou seja, 1,0497%.

E por ano quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Selic por ano?

Vamos lá. Nesse caso, o rendimento bruto é R$ 16.875. Ou seja, R$ 150 mil rendem 11,25% ao ano no Tesouro Selic. Observe que a rentabilidade anual é maior do que a mensal. Tudo por conta do efeito dos juros compostos sobre seu investimento.

Quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro IPCA por mês?

Pelo cálculo do especialista, R$ 150 mil rendem R$ 965,10 por mês no Tesouro IPCA por mês. Isso significa 0,6434% de rendimento bruto.

E em um ano? Quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro IPCA?

O investimento rende cerca de R$ 12 mil em um ano, de acordo com Bruno Mori, economista e sócio fundador da consultoria Sarfin. Portanto, isso dá 8% de rendimento bruto anual.

E o Tesouro Prefixado? Quanto rendem R$ 150 mil por mês?

No Tesouro Prefixado, o rendimento bruto mensal gira em torno de R$ 1.310,19 por mês, que significa uma taxa de 0,8735%.

E quanto rendem R$ 150 mil no Tesouro Prefixado em um ano?

Em um ano, o rendimento deve ser de R$ 16,5 mil, informa o economista. Isso quer dizer que no Tesouro Prefixado esse montante alcança 11% de rendimento bruto anual.

Quais são as vantagens de investir no Tesouro Direto?

Para o economista Bruno Mori, as principais vantagens dos títulos públicos são o baixo risco de crédito, já que o investidor está emprestando o dinheiro ao Tesouro Nacional. Além disso, ele lembra ainda os baixos custos envolvidos no investimento.

E quais são as desvantagens do Tesouro Direto?

Existem desvantagens também. As principais são a impossibilidade de negociar as taxas oferecidas e a necessidade de ter uma conta em corretora de valores mobiliários.

Então, no final das contas, vale a pena investir nessa modalidade de renda fixa?

De acordo com Bruno Mori, a resposta é: sim, vale a pena investir no Tesouro Direto, principalmente em função da diversificação dos riscos, tanto de crédito quanto das taxas de juros.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS