Com os juros em alta, a renda fixa é a melhor opção?
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Os juros estão subindo e você deve estar pensando nela, a renda fixa. É uma classe de ativos que tem regras e prazos bem definidos. Tesouro Direto, CDB, e LCI fazem parte da renda fixa. Ela funciona como um empréstimo. Ao aplicar nesse tipo de investimento, você empresta dinheiro para instituições, bancos e até mesmo para o governo. Mas é hora de entrar na renda fixa?
Esse é o tema da Entrevista da Semana, com Anne Dias, editora da Inteligência Financeira. A convidada é Sandra Blanco, estrategista-chefe da Órama Investimentos. Ela criou o clube de investimentos Mulherinvest e escreveu os livros A bolsa para mulheres e Mulher inteligente valoriza o dinheiro.
Segundo Blanco, não se deve tomar decisões no calor das emoções. É preciso olhar a carteira “levando em conta o perfil, os objetivos, o horizonte de longo de prazo”. “A gente nunca pode tomar esse tipo de decisão só porque as taxas estão mais altas”, explica.
Quais ativos devem estar na carteira? Para a reserva de emergência, Sandra Blanco recomenda o Tesouro Direto e os Fundos DI. Já para diversificar os ativos de renda fixa, é possível escolher entre CDB, LCI, LCS, CRI, CRA, fundos, “vai depender da oportunidade”, diz.
Se você quiser investir em ativos menos conhecidos, Blanco recomenda as debêntures, os CRIs, os CRAs. São, explica, “produtos que não estão tão disponíveis, mas podem ser oportunidades”. “Vale a pena olhar para compor a alocação em renda fixa”.
Quais são os “micos” na renda fixa? “O principal risco é o de crédito”, segundo Blanco. “Quando você compra títulos do tesouro, esse risco é bem reduzido.” No mercado privado, no entanto, é necessário verificar “se você está comprando título de um emissor que é bom pagador”, afirma.
Quer saber mais sobre renda fixa? Assista à Entrevista da Semana!
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