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Afinal, onde investir no Tesouro Direto com o novo ciclo de alta da Selic?
O Itaú BBA divulgou a Carteira Tesouro Direto de setembro. Dessa forma, a seleção de quatro títulos públicos já considera o cenário de retomada do ciclo de alta da Selic a partir desta quarta-feira.
Então, em relatório, Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa do banco, explica as escolhas.
“A elevação da taxa Selic ao patamar de 10,75% a.a. aumentará a rentabilidade em termos nominais dos títulos pós-fixados. Como também possibilitará retorno acima da inflação”, indica Queiroz.
“A situação é esperada que se mantenha para os próximos trimestres, explicando a manutenção de nossa sugestão no Tesouro Selic 2027. Que cumpre as funções de prover liquidez à carteira, amortecer a volatilidade e continuar a rentabilizar o capital acima da taxa de inflação”, comenta o estrategista.
Então, o especialista de Itaú BBA reitera que o cenário para os pós-fixados deve se manter confortável ao longo dos próximos meses. Ao mesmo tempo, que a Selic em nível elevado traz oportunidades pra os prefixados de médio prazo.
“A precificação de que estabilizaremos por longo prazo no patamar de taxa Selic em 12% a. a. gera atratividade aos títulos prefixados de prazo intermediário (vértices próximos a 2 e 3 anos), dado que acreditamos em recuo da taxa Selic ainda em 2025. Assim, mantemos a recomendação para o Tesouro Prefixado 2027”, aponta Lucas Queiroz
“No trecho longo, continuamos otimistas com títulos atrelados à inflação. Dado o nível de taxa superior ao que acreditamos ser a taxa de equilíbrio de longo prazo no Brasil”, completa o estrategista de renda fixa do BBA.
Carteira Tesouro Direto do Itaú BBA
Título do Tesouro Direto | Classificação | Peso |
Tesouro Selic 2027 | Pós-fixado | 30% |
Tesouro Prefixado 2027 | Prefixado | 20% |
Tesouro IPCA+ 2029 | Indexado à inflação | 30% |
Tesouro IPCA+ 2045 | Indexado à inflação | 20% |
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