Qual é a renda fixa preferida dos mais ricos?

Descubra quanto os clientes private aplicaram em CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures em 2024
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Os investimentos dos mais ricos em renda fixa crescem 3,3% em 2024, totalizando R$ 2,2 trilhões. O relatório da Anbima destaca que, entre janeiro e junho, os investidores private aplicaram R$ 70,6 bilhões, com a renda fixa apresentando um crescimento de 13,9%. O Tesouro Direto se destacou com um aumento de 16,3%, enquanto o CDB teve R$ 13,2 bilhões em novas aplicações. Além disso, os títulos isentos de Imposto de Renda também mostraram avanço, com R$ 38,9 bilhões investidos.

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Onde os mais ricos estão investindo na renda fixa? Quais são os títulos preferidos nas carteiras deles? Relatório da Anbima mostra que o volume de aplicações feitas por clientes private cresceu 8,7% em 2024, para R$ 2,3 trilhões.

Antes de tudo, vale destacar que private entende-se por investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados.

Então, entre janeiro e dezembro, o saldo de aplicações feitas por essa categoria ficou em R$ 183,5 bilhões. Sobretudo puxado pela renda fixa, que teve crescimento de 26,9%. Ou o equivalente a R$ 201,1 bilhões.

O montante investido pelo private na renda fixa compensou a queda de 15% em produtos híbridos – como multimercados, cambial, FII, ETFs e COE. As saídas dessas aplicações somaram juntas R$ 72,7 bilhões.

Tesouro Direto x CDB

Dentro da renda fixa, sem considerar a poupança e os fundos, o Tesouro Direto teve crescimento de 23,9% entre os investimentos feitos pelo private.

Em suma, os mais ricos aplicaram R$ 7,4 bilhões nos títulos públicos ao longo de 2024.

Por outro lado, o volume em negociações envolvendo o CDB foi maior. O segmento teve a entrada de R$ 17,9 bilhões. Ou incremento de 20,1% entre janeiro e dezembro.

Investimentos isentos de Imposto de Renda

Ainda conforme o relatório da Anbima, as aplicações do private em títulos incentivados (isentos de Imposto de Renda) também tiveram altas relevantes.

As LCIs e LCAs tiveram os maiores volumes: R$ 30,9 bilhões e R$ 28,9 bilhões, respectivamente. Com crescimentos, pela ordem, de 24,2% e 21,3% no ano.

CRIs e CRAs registraram aportes de R$ 5,6 bilhões e de R$ 4,1 bilhões. Ou altas de 17,6% e 10,2%.

Já os investimentos dos mais ricos em debêntures incentivadas expandiram 13,1%. Essa variação equivale a R$ 4,4 bilhões posicionados pelo private no segmento ao longo de 2024.

Finalmente, as debêntures tradicionais, com cobrança de IR, subiram 11,5%. Ou R$ 2,5 bilhões investidos pelos mais ricos.

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