Tesouro Selic é o queridinho na carteira de mulheres investidoras
Estudo elaborado pela B3 sobre sobre mulheres que investem no Tesouro Direto mostra que o papel preferido são os títulos que acompanham a Selic. Eles são responsáveis por 45,7% do estoque relativo ao universo feminino. Enquanto em segundo lugar aparecem os títulos IPCA+, com fatia de 32,4%.
Então, ao fim de fevereiro deste ano, o volume total investido no Tesouro Direto alcançava R$ 151,3 bilhões. Sendo R$ 47,3 bilhões correspondentes a aplicações de mulheres (31,2%), cujo saldo médio é de aproximadamente R$ 45 mil.
Em dezembro de 2024, o número de investidoras nesse produto, desenvolvido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em parceria com a B3, ultrapassou a marca histórica de um milhão. E, no mês passado, estava em 1,047 milhão.
Tesouro Selic 2029 lidera preferência de mulheres investidoras
“O Tesouro Direto é uma importante porta de entrada para o universo dos investimentos e o público feminino, sem dúvida, é um motor da evolução que vemos a cada ano”, afirma Christianne Bariquelli, superintendente de projetos educacionais da B3.
O levantamento feito pela operadora da bolsa brasileira revela ainda que, entre os vários vencimentos do Tesouro Selic, os que concentram as maiores aplicações femininas são 2029, com parcela de 16,5% do estoque relativo, e 2027, responsável por 13,2%.
No caso do IPCA+, os vencimentos mais escolhidos pelas mulheres estão 2029 e 2035. Praticamente empatados na preferência, na casa de 10% do estoque desse público.
A análise regional indica as mulheres que aplicam no Tesouro estão fortemente alocadas no Sudeste, região mais populosa do país. São Paulo lidera com 39% do total, seguido pelo Rio (11%), Minas Gerais (10%) e Espírito Santo (2%).
Juntos, os quatro estados reúnem 646,5 mil investidoras nesse produto, equivalentes a 62% do total.
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