Viu o Cauê Fabiano falar dos tipos de Renda fixa? Saiba agora em que investir
Neste fim de 2021, com inflação e juros em alta, quais são os produtos de renda fixa mais atrativos?
Toda quarta-feira, por volta das 22h, Inteligência Financeira tem presença garantida na GloboNews. Quem conduz os programetes, como são chamados na TV os conteúdos de curta duração, é o repórter Cauê Fabiano. Toda semana tem um tema novo sobre investimentos e finanças. Nesta quarta-feira (15), o Cauê falou dos tipos de investimentos em renda fixa. Agora vamos aprofundar o assunto, vem com a IF!
Neste fim de 2021, com inflação e juros em alta, quais são os produtos de renda fixa mais atrativos? Segundo especialistas, quase todos apresentam uma boa oportunidade, com a Selic prestes a subir para 9,25% ao ano.
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“Conseguimos ganhar nas três pontas em renda fixa hoje: na pós-fixada, na prefixada e na atrelada à inflação”, diz Maurício Genistretti, sócio da HCI Invest.
Segundo ele, o o ideal é diversificar logo de cara a renda fixa nas três posições.
Ativos prefixados
Ativos prefixados —cuja rentabilidade se contrata no momento em que se faz o investimento— de curto prazo estão pagando boas remunerações. Nesta modalidade, Genistretti recomenda CDBs de bancos médios (como Banco BMG e Banco Original) com vencimento em uma dois anos, que podem ser encontrados no mercado com uma remuneração anual entre 12% e 13%.
Outra dica são LCAs e LCIs também de um ano, como os do BTG, que, segundo Genistretti, pagam mais de 10% ao ano. Estes produtos têm a vantagem de ser isentos de IR (Imposto de Renda).
Ativos pós-fixados
Para os pós-fixados —que acompanham as variações de taxas como Selic e IPCA—, a dica são os CDBs com prazo de dois a três anos que pagam entre 116% a 120% do CDI.
Ativos atrelados ao IPCA
Nesta modalidade, Genistretti recomenda o Tesouro IPCA+ de curto prazo. O título mais curto, com vencimento em 2026 atualmente tem uma rentabilidade anual de IPCA + 4,85%.
Longo prazo
Com as eleições presidenciais em 2022 e pandemia ainda em voga, o cenário é incerto. Nestes casos, compromissos de longo prazo não são recomendados. Fora que, quanto mais longo o ativo, mais agressiva a marcação a mercado, o que o torna mais arriscado.
“Agora a renda fixa está atrativa, estamos vendo algumas distorções na curva de juros. O juro de curto prazo está mais alto que o juro longo, até porque ano q vem devemos ter bastante volatilidade [no mercado] pelas eleições. Mas, no longo prazo, a Selic deve cair e a economia retomar”, afirma Genistretti.
mentos com um prazo maior, ele recomenda CRIs e CRAs, que geralmente têm um prazo de dez anos, cuja rentabilidade gira em torno de IPCA +5,50% ao ano.
Outra possibilidade são as debêntures incentivadas de empresas sólidas, com retorno de IPCA + 5% ao ano.
Uma vantagem das três opções citadas é a isenção de IR.
“O investidor deve aproveitar o movimento atual dos juros de curto prazo. Passado a eleição, é preciso reavaliar o cenário e a carteira”, diz Genistretti.