Ações da Apple (AAPL) têm espaço para se recuperar após rebaixamento por preocupações com iPhone

Na terça-feira (3), o ativo financeiro caiu mais de US$ 130

A Apple, investimento da Berkshire Hathaway desde 2016, deve continuar sendo o maior investimento de Warren Buffett - Foto: Thomas Peter/File Photo/Reuters
A Apple, investimento da Berkshire Hathaway desde 2016, deve continuar sendo o maior investimento de Warren Buffett - Foto: Thomas Peter/File Photo/Reuters

As ações da Apple (AAPL) operam hoje, quarta-feira (4), em alta de mais de 1% nas negociações de pré-mercado na Nasdaq, cotadas a US$ 126,40, depois de cair de mais de US$ 130 na terça-feira (3).

Inclusive, foi neste dia em que a recomendação da Apple foi rebaixada para neutra de compra no Exane BNP Paribas. Isto porque analistas argumentaram que as perspectivas para este ano tornam “difícil justificar uma avaliação premium.”

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Os estrategistas liderados por Jerome Ramel reduziram suas estimativas de vendas do iPhone para 224 milhões de unidades, de 245 milhões de unidades por dois motivos: problemas de produção na China na fornecedora Foxconn e, de forma mais geral, uma perspectiva mais fraca para os gastos do consumidor neste ano. Eles também reduziram as projeções para remessas de iPads e computadores Mac.

Quedas da ações da Apple

O preço-alvo para este ativo foi reduzido em 22%, para US$ 140. Além disso, vale ressaltar que as ações da Apple caíram quase 30% no ano passado.

“Não vemos nenhum grande catalisador positivo para as ações e acreditamos que estes ativos estão com preços justos”, disse o BNP Paribas no relatório datado de 3 de janeiro.

A Apple, a maior empresa do mundo em valor de mercado, fechou com uma avaliação de menos de US$ 2 trilhões na terça-feira (3) pela primeira vez desde março de 2021 — caiu quase US$ 1 trilhão em relação ao pico de um ano atrás.

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