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CVM trabalha para que bolsa tenha 10 milhões de CPFs até 2027
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) trabalha para que até 2027 o número de CPFs na bolsa chegue a 10 milhões, disse o presidente da autarquia, João Pedro Barroso do Nascimento.
Em dezembro de 2022, o número chegou a 5,8 milhões, segundo a B3.
Como atrair investidores para a bolsa?
O crescimento, segundo Nascimento, será baseado em um projeto chamado de “Open Capital Market” (Mercado de Capital Aberto), que é uma continuidade do trabalho de descentralização de dados do Banco Central. “Estamos trabalhando no Open Capital Market para até 2026”, afirmou, considerando o fim do seu mandato, esperado para meados de 2027.
O projeto, segundo Nascimento, é pautado em pilares como:
- simplificação da jornada de investimento,
- portabilidade de ativos entre corretoras,
- democratização do acesso a novos serviços, produtos e mercados,
- agenda ESG.
Outro trabalho da CVM em 2023 será a revisão das regras do Fiagro, visando o aumento da amplitude do instrumento.
“Vamos olhar uma convergência do agro com a sustentabildiade e ter novos produtos como o Fiagro de baixo carbono”, afirmou.
Sobre o adiamento do início da nova regra de fundos de investimento para outubro, anunciado ontem (29), Nascimento disse que a decisão foi tomada “de maneira responsável”.
“Ouvimos o mercado e observamos que boa parte dos agentes estava pedindo a postergação”, disse. “Isso não significa que nós não vamos tentar nos adaptar antes da data.”
Ele espera que até o fim de abril a CVM apresente ao mercado os anexos normativos que ainda não foram divulgados.
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