Bolsa de Valores estreia ETF que investe em protocolos de finanças descentralizadas

DeFi são serviços financeiros, como empréstimos e seguros, que não têm a necessidade de intermediários

Estreia na B3 o ETF QDFI11, da QR Asset Management, que é 100% investido em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) e replicará o Bloomberg Galaxy DeFi Index.

As finanças descentralizadas, conhecidas pela sigla DeFi, são serviços financeiros, como empréstimos e seguros, construídos em blockchain, eliminando a necessidade de intermediários, como banco, autarquia monetária ou outros tipos de moderadores. Com isso, DeFis cortam custos de operação e diminuem o tempo de processamento.

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Atualmente, o Bloomberg Galaxy DeFi Index acompanha nove protocolos de finanças descentralizadas: Uniswap (UNI), Aaave Decentralized Lending Pools (AAVE), MakerDao (MKR), Compound (COMP), Yearn.finance (YFI), SushiSwap (SUSHI), 0X (ZRX), Synthetix (SNX) e Curve (CRV).

Critérios do fundo

Segundo a QR, o índice segue alguns critérios para determinar quais ativos serão incluídos ou não, como o ativo ser negociado e custodiado por instituições reguladas; ter ao menos três fontes de preço aprovadas pela Digital Asset Research; e atender aos critérios de elegibilidade por três meses consecutivos antes de ser incluído no índice.

O QDFI11 foi lançado em listagem direta, ou seja, sem oferta pública inicial, com preço de R$ 10 e está disponível para o público geral. A taxa de administração é de 0,9% ao ano.

“Esse tipo de listagem é menos onerosa, sem encargos de uma oferta para o varejo, que possui muito mais custos envolvidos, desde honorários advocatícios mais altos até mesmo uma cadeia bem maior para ser remunerada”, explica Alexandre Ludolf, diretor de Investimentos da QR Asset, sobre a opção pela listagem direta.

No ano passado, a QR Asset Management lançou o QBTC11 e o QETH11, os primeiros ETFs de bitcoin e ethereum da América Latina, que, de acordo com dados da consultoria Economatica, foram os ETFs mais rentáveis de 2021, com ganhos de 75,65% e 64,76%, respectivamente. Além disso, mantém quatro fundos multimercado de investimento integral em criptoativos, com mais de R$ 1 bilhão sob gestão.

Com reportagem do Valor Investe

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