Novo ETF oferece investimento em barras de ouro sem ter posse do ativo; entenda
Fundo negociado na B3 replica índice que acompanha a variação de barras de ouro no mercado internacional
O ouro vive um momento de máximas históricas, com a migração de capital para ativos de segurança em meio às tensões comerciais globais. Neste cenário, a gestora Investo lança o primeiro ETF lastreado em ouro e negociado direto na B3, o GLDX11.
Por volta das 16h50 no horário de Brasília, os contratos futuros de ouro para abril na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiam 1,37%, com a onça-troy cotada a US$ 3.128,80. A migração para o ouro ocorre em momento de expectativas em torno do anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Pensando em como gastar menos para investir mais? Inscreva-se agora e tenha acesso gratuito à 'Planilha de Controle Financeiro'. É só baixar e começar!
Nesse cenário, a Investo espera atrair investidores para seu novo ETF pela possibilidade de ter exposição direta ao ouro sem a necessidade de tomar posse do metal. O ETF GLDX11 acompanha o índice OUNZ, da VanEck Merck Gold.
“O GLDX11 se soma ao nosso portfólio diversificado de ETFs, oferecendo um ativo descorrelacionado, em dólar, visando a proteção do poder de compra no longo prazo. Entre os principais diferenciais desse ETF está o fato de ele ser lastreado em barras de ouro”, afirma Cauê Mançanares, CEO da Investo, em nota distribuída.
Últimas em Renda variável
No primeiro dia de negociações o fundo tem a sua cota negociada a R$ 84,21. O patrimônio líquido é de R$ 9.557.362,40.
Condições gerais para investir no ETF lastreado em barras de ouro
O GLDX11 é um fundo de índice. Isto é, na prática a sua variação vai seguir a oscilação do índice OUNZ, que é composto por barras de ouro.
Assim como ETF, o fundo tem como atrativos o fato de não incidir sobre a sua aplicação o come-cotas nem o IOF. A tributação de Imposto de Renda segue uma alíquota fixa, de 15%, independentemente do tempo de aplicação.
O ETF GLDX11 tem uma taxa de administração de 0,30% ao ano. O investimento feito no fundo tem exposição cambial em dólares. Ou seja, a rentabilidade terá impacto de acordo com a variação da cotação da moeda americana no Brasil.
