Dica do especialista: fundo de dividendos pode ser boa opção mesmo com possíveis cortes de juros

Isso, claro, se o investidor pensar a longo prazo

Ilustração: Marcelo Andreguetti
Ilustração: Marcelo Andreguetti

Você possui ou pensa em ter parte do seu patrimônio investido em fundos de dividendos? Então, se liga nas duas dicas que Victor Natal, estrategista de Research para Pessoa Física do Itaú BBA, preparou para gente.

O primeiro conselho, de acordo com o especialista, envolve o momento do mercado. Isso porque, os fundos de dividendos, ou as empresas que pagam com dividendos, foram bem de uma maneira geral durante esse ano.

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“Por isso, é importante a gente perceber que a alocação nessas empresas pode ser a longo prazo ou mais especulativa de curto prazo. Então, é importante o investidor saber qual tipo de investimento ele está fazendo. Ou seja, se está focando mais em longo prazo ou no curto prazo”, explica o especialista.

Fundos de dividendos ou ações de crescimento?

Diante disso, Natal argumenta que, a partir de agora, com possíveis cortes de juros a frente, é possível que as ações de crescimento, que são aquelas mais sensíveis aos juros, performem melhor.

“Isso no comparativo com uma carteira muito concentrada em ações de valor, que são ativo que pagam bons dividendos”, comenta.

Portanto, conforme as empresas de crescimento forem performando melhor, pode ficar a impressão para o investidor de que não faz mais sentido estar alocado em empresas boas pagadoras de dividendos.

“E isso não é verdade. Afinal de contas, se o investidor pensa a longo prazo, depende da renda e quer ter o retorno financeiro pingando em sua conta todo mês, ou cada 3 ou 4 meses, continua fazendo sentido o investimento em fundos de dividendos”, explica Natal.

Diversificação em fundos de investimento

Por fim, o especialista dá a segunda dica que envolve a camada extra de diversificação existente quando o investidor coloca o dinheiro em um fundo de investimento.

“Dessa forma, se você não é uma pessoa extremamente especializada. Ou seja, não conhece a fundo todas as empresas que você vai comprar para compor a sua carteira de dividendos, talvez seja mais interessante deixar isso com um gestor profissional”, aconselha Natal.

Assim, você vai conseguir dormir tranquilo e o seu retorno será bastante parecido com aquele que teria se comprasse essas ações exclusivamente com um custo relativamente baixo.

“Principalmente quando a gente olha para os juros a 14% e compara com o custo de um fundo que acaba sendo bastante inferior a isso”, conclui o especialista.

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