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Fundos têm resgate de R$ 810 milhões em fevereiro, aponta Anbima
Os fundos de investimento registraram resgates líquidos de R$ 810 milhões em fevereiro, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os saques estiveram concentrados em multimercados e carteiras de ações, com retiradas líquidas de R$ 18 bilhões e R$ 10,9 bilhões, respectivamente. Essas classes completam, assim, seis meses consecutivos de resgates. No ano, a captação da indústria se limita a R$ 1,446 bilhão.
Os fundos de índice (ETFs) negociados em bolsa e os portfólios de previdência também fecharam no vermelho no mês passado, com resgates de R$ 778 milhões e R$ 103,8 milhões.
Já a renda fixa atraiu R$ 27 bilhões, um movimento que se repete mês a mês em meio ao ciclo de alta de juros e a Selic de volta aos dois dígitos. “É natural que os brasileiros optem por esses fundos como uma forma de proteger seus investimentos” diz Pedro Rudge, diretor da Anbima em nota.
No universo dos ilíquidos, os fundos de investimento em participações (FIP) e os de recebíveis (FIDC) tiveram captação de R$ 280,2 milhões e R$ 221,1 milhões, respectivamente, em fevereiro.
Em termos de rentabilidade, nos fundos de renda fixa se destacaram os de duração alta grau de investimento (investem, no mínimo, 80% da carteira em títulos públicos) com 1,12%. Nos multimercados, os melhores retornos foram nas carteiras macro, com 1,79%, nos fundos balanceados, com 1,23%, e nos portfólios de trading, com 0,93%. Nos fundos de ações, os setoriais é que despontaram, com ganhos de 9,07% na média mensal.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico
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