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Por que investir em ações da Petrobras (PETR4) agora em janeiro de 2024?
Depois de saltarem 95% na bolsa de valores em 2023, as ações da Petrobras (PETR4) seguem entre as apostas dos agentes financeiros.
Pelo menos agora em janeiro de 2024.
Na contramão do Ibovespa, que abriu o novo ano em queda de 1,11%, os papéis da petroleira avançaram 1,45% no pregão de terça-feira (2) na B3, cotados a R$ 37,78.
Antes mesmo de a sessão começar, a análise gráfica do Itaú BBA já sinalizava o potencial movimento positivo na sessão.
A equipe liderada por Fabio Perina indicava espaço para o avanço até a máxima histórica em R$ 37,55.
“PETR4 está em tendência principal de alta e ganhou ponto de compra visando o curto prazo. Isso aconteceu após a ação superar a barreira intermediária dos R$ 36,00”, apontou o relatório.
“Acima dessa região, o alvo projetado será em R$ 40,50. No lado da baixa, os suportes ficam em R$ 32,65 e R$ 31,10”, acrescentaram os grafistas.
Ao mesmo tempo, as ações da Petrobras figuraram entre as principais carteiras de recomendações do mercado para janeiro.
Veja a seguir os motivos de os papéis estarem nas listas de preferidos do mês.
Vale a pena comprar PETR4?
BTG Pactual
“A Petrobras é um dos nossos nomes preferidos para 2024, apesar de toda a recente turbulência política e do Plano Estratégico um tanto decepcionante (embora esperado).
Continuamos vendo-a como uma boa tese de geração de caixa.
Dessa forma, acreditamos que os aspectos mais importantes da tese de investimento permanecem em vigor.
Do mesmo modo, a empresa deve continuar apresentando surpresas positivas em 2024, como tem feito nos últimos anos.
Níveis de produção superiores aos projetados, um capex menor vs projetado e mecanismos sólidos de governança corporativa suportarão maiores pagamentos de dividendos.
E também geração de caixa mais elevada por mais tempo.
Finalmente, projetamos, com base na política de remuneração atual (45% do fluxo de caixa menos capex), um dividend yield de ~13% em 2024, ou ~18% considerando pagamentos extraordinários.”
Banco do Brasil
“Apresentando bons resultados operacionais e financeiros, a Petrobras segue com perspectivas de aumento na produção e aproveitando a combinação de menores custos operacionais e baixo patamar de alavancagem.
A companhia apresentou o novo plano estratégico 2023-27, que entendemos como positivo, já que mesmo aumentando o capex em transição energética.
Também manteve o teto dessa categoria de investimentos em 11% do total, abaixo do máximo anunciado, que era de ficar dentro do range 6% a 15%.
O principal aspecto do plano foi não ter apresentado guinadas em dimensões que estão funcionando bem.
Ou seja, continuidade de foco no pré-sal, manutenção do endividamento abaixo de US$ 65 bilhões e a mesma política de distribuir 45% do fluxo de caixa livre.
As mudanças aprovadas ao longo deste ano para a nova política de preços e política de dividendos também trouxeram alívio aos investidores.
Isso porque tinham receio de alterações menos favoráveis.
O EV/EBITDA 2023E está em 2,7x, ante 4,0x dos pares de mercado, deixando a relação risco/retorno favorável, em nossa opinião.”
Banco Safra
“A demonstração recente da capacidade de reajuste nos preços dos combustíveis, a tendência mais positiva para os preços de petróleo e os processos de governança implementados no passado nos deixam mais confortáveis com o caso de investimentos da companhia.
Acreditamos que os resultados continuarão robustos no curto e médio prazo e a empresa manterá uma boa capacidade de distribuição de dividendos.”
Ágora Investimentos
“A empresa vem de resultados consistentes nos últimos trimestres e as expectativas apontam para mais um ano de números sólidos em 2024.
O que, em nossa opinião, deve permitir que a empresa siga distribuindo dividendos elevados (um dos principais pontos da tese).
Recentemente, a Petrobras divulgou seu Plano Estratégico (2024 a 2028), que acreditamos não ter trazido grandes surpresas.
Reforçando nossa visão de que há uma grande probabilidade de a empresa anunciar cerca de US$ 5 bilhões em dividendos complementares para 2023, a serem pagos em 2024.
Em geral, vemos a empresa encerrando 2024 com uma posição de caixa e equivalentes de cerca de US$ 18 bilhões, gerando aproximadamente US$ 20 bilhões em geração de caixa no ano (com base em um Brent de US$ 78/barril).
Se a Petrobras pagasse o dividendo mínimo (45% do fluxo de caixa operacional, subtraído dos investimentos) terminaria 2024 com uma posição de caixa de cerca de US$ 24 bilhões (retirando o pagamento de US$ 3,5 bilhões em dividendos relativos aos resultados do 3T23, a serem pagos no 1T24).
Isto está muito acima do nível ideal de US$ 8 bilhões.
Então, ainda há muito espaço para fusões e aquisições e dividendos complementares em 2024.”
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