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Itaú BBA lidera as operações de renda fixa e renda variável em 2021
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O volume de emissões de títulos de dívida coordenados pelo Itaú BBA foi de R$ 96,1 bilhões, 122% maior do que em 2020
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O mercado de renda fixa bateu recordes em volume de operações em 2021
O Itaú BBA é o primeiro colocado dos rankings Anbima no consolidado de operações de renda fixa e de renda variável em 2021. A instituição lidera as listas de emissão e de distribuição de títulos de dívida desde 2017 e volta a encabeçar o ranking de renda variável, depois de perder o posto em 2020.
Emissão de títulos de dívida mais do que dobrou
Em 2021, o mercado de renda fixa bateu recordes em volume de operações e isso pode ser visto nas operações realizadas pelas 34 companhias que compõem o Ranking de Renda Fixa e Híbridos da Anbima. O volume total de emissões de títulos de dívida (originação) coordenados pelo Itaú BBA foi de R$ 96,1 bilhões, mais do que o dobro (122%) na comparação com o ano anterior. A maior alta foi vista na distribuição desses papéis aos investidores: a instituição financeira movimentou R$ 46,8 bilhões, volume 348% superior ao de 2020.
Bradesco e BTG Pactual
O Bradesco BBI e o BTG Pactual ficam com a segunda e a terceira posições, com números próximos tanto em emissão quanto em distribuição de papéis de renda fixa. Em originação, o segundo lugar permanece com o Bradesco BBI, com um volume de R$ 42,4 bilhões, e o terceiro com o BTG Pactual, responsável por R$ 40,5 bilhões. Ambas as instituições apresentaram um aumento relevante na emissão de títulos de dívida no comparativo com 2020, na ordem de 28% e 79%, respectivamente. Além de Itaú BBA, Bradesco BBI e BTG Pactual, mais três nomes superaram a marca de R$ 20 bilhões em originação no consolidado de renda fixa: UBS BB (R$ 37,4 bilhões), Santander (R$ 24,4 bilhões) e XP investimentos (R$ 23,1 bilhões). No ano anterior, apenas as três primeiras colocadas ultrapassaram esse valor.
Em relação à distribuição desses ativos, as posições do BTG Pactual e do Bradesco BBI se invertem. O segundo lugar continua a ser ocupado pelo BTG Pactual, com R$ 22,26 bilhões, e é seguido pelo Bradesco BBI, que atingiu R$ 22,22 bilhões. Os números de distribuição de ambas as instituições financeiras apresentaram crescimento superior a 220%, em linha com seus pares.
Os CRAs e os CRIs da XP
Na análise específica dos papéis de securitização, a XP Investimentos se destaca e conquista o segundo lugar em emissão, atrás do Itaú BBA. A instituição fechou o ano com volume de emissões de R$ 14,7 bilhões, o que representa um crescimento de 107,6% em relação a 2020. A XP continua a liderar as emissões de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), com R$ 5,5 bilhões, e conquistou o primeiro lugar em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), com R$ 5 bilhões. Em relação à distribuição de papéis de securitização, a XP Investimentos lidera tanto o ranking consolidado quanto os rankings específicos de cada ativo desse grupo.
Segundo a Anbima, a XP também permanece na liderança de emissão e distribuição de produtos híbridos, que unem ativos de renda fixa e variável, entre eles os FIIs. Na distribuição de produtos híbridos, chamam a atenção Guide Investimentos, que saltou da nona para a segunda posição, com R$ 767 milhões, e a BR Partners, que subiu da quarta para a terceira posição, com R$ 759 milhões.
Renda Variável
Itaú BBA, BTG Pactual e Morgan Stanley lideraram o Ranking de Renda Variável em 2021, inclusive em follow ons (oferta subsequente de ações). No consolidado do ano, o Itaú BBA, que ocupou a terceira posição em 2020, retomou a dianteira ao coordenar operações no valor total de R$ 19 bilhões. O segundo lugar permaneceu com o BTG Pactual (R$ 15 milhões) e o terceiro lugar foi ocupado pelo Morgan Stanley (R$ 9,6 bilhões). Na análise de IPOs (ofertas iniciais de ações), o Bank of America Merrill Lynch se manteve na terceira posição, atrás de Itaú BBA e BTG Pactual.
Em relação às instituições que mais distribuíram operações para o varejo, o destaque fica por conta da Caixa Econômica Federal, que saltou da trigésima para a segunda posição ao movimentar R$ 1,88 bilhão. A instituição financeira compartilha o ranking com XP Investimentos (1º lugar) e BB Investimentos (3º lugar).
Mercado Externo
O Bradesco BBI retomou a liderança do Ranking de Emissões no Mercado Externo. A instituição, que ocupou a sétima posição em 2020, foi responsável por US$ 2,3 bilhões de papéis emitidos no exterior durante o último ano. Segundo da lista, o Santander, com US$ 2,19 bilhões, subiu duas colocações em relação a 2020. O JP Morgan permanece terceiro lugar no ranking, com US$ 2,15 bilhões.
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