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Fed divulga dados dos EUA, reservas econômicas dos bancos centrais, oscilações do Bitcoin
Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos nesta quinta (2)
O Manhã Inteligente desta segunda (30), fala sobre o Livro Bege publicado pelo Fed, as reservas econômicas dos bancos centrais pelo mundo e sobre as quedas do bitcoin. Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos.
Nessa quarta-feira o Federal Reserve publicou o Livro Bege, que traz informações sobre a situação econômica dos Estados Unidos. No relatório, o banco central norte-americano afirmou que a economia na maioria das regiões do país cresceu a um ritmo modesto. Porém, o documento trouxe alguns sinais de que empresas e consumidores estão começando a responder ao aperto monetário.
De acordo com o Fed, o varejo tem notado um certo arrefecimento à medida que consumidores enfrentam preços mais altos. Outro setor que está sentindo os efeitos é o de imóveis. O livro também indica que há temores de uma retração econômica mais persistente nos Estados Unidos. A apreensão foi registrada nos distritos de Boston, Filadélfia e Dallas.
Bancos Centrais ao redor do mundo estão trocando suas reservas em dólares por moedas de economias menores, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Segundo dados do FMI, a participação do dólar nas reservas cambiais internacionais caiu para um nível abaixo de 59% no fim do quarto trimestre de 2021, o menor em 25 anos.
Para exemplificar a mudança, o FMI citou o caso do Banco de Israel, que recentemente mudou sua estratégia para sua reserva de mais de 200 bilhões de dólares. A partir deste ano, o banco central de lá vai reduzir sua fatia de dólares americanos e aumentar seu portfólio com alocações de dólares australianos, dólares canadenses, iene japonês e outras moedas.
Segundo o fundo monetário, um dos fatores que podem contribuir para esse movimento é o fato dessas pequenas economias terem uma estabilidade econômica e de política monetária maior.
Falando agora sobre o bitcoin. A moeda começou o mês de junho operando próximo da estabilidade, se mantendo pouco acima dos US$ 30 mil. Em maio, a maior criptomoeda em valor de mercado registrou uma desvalorização de 16,8% e, no acumulado do ano, de 32,5%.
O Bitcoin passou por um mês de muita volatilidade por conta do humor do mercado em geral e o apetite menor dos investidores aos ativos de risco. Por enquanto, a expectativa de analistas do mercado é que essa oscilação continue.
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