Petrobras aprova pagamento de dividendos de R$ 6,732 por ação; total chega a R$ 87,8 bi
Valor é o maior já distribuído pela petroleira relativamente a um trimestre
A Petrobras informou, no final da tarde desta quinta-feira (28), que seu conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos de R$ 6,732003 por ação preferencial e ordinária em circulação referente aos seus lucros no segundo trimestre deste ano. O total distribuído será de R$ 87,8 bilhões, um recorde.
A Política de Remuneração aos Acionistas pode ser acessada pela internet no site da companhia
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Em comunicado ao mercado financeiro, a companhia disse que o valor está alinhado à sua política de remuneração aos acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a podem ser distribuídos aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e seus investimentos.
Em comunicado ao mercado financeiro, a companhia disse que o valor está alinhado à sua política de remuneração aos acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a podem ser distribuídos aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e seus investimentos.
Os dividendos serão pagos em duas parcelas iguais para os investidores que estejam com ações da Petrobras na carteira na B3 em 11 de agosto e ADRs na Bolsa de Nova York em 15 de agosto.
Para os investidores na B3 a primeira parcela, de R$ 3,366002 por ação, será paga em 31 de agosto; a segunda, de R$ 3,366001 por ação, em 20 de setembro. Para os donos de ADRs, as datas são, respectivamente, 8 de setembro e 27 de setembro.
A primeira parcela contempla dividendos de R$ 2,938861 por ação mais juros sobre capital próprio de R$ 0,427141 por ação. Já a segunda parcela será integralmente paga sob a forma de dividendos.
A empresa divulga após o fechamento o seu balanço do período de abril a junho.
Pedido do governo
O pagamento está sendo anunciado logo depois de o governo federal, que é o maior acionista da petroleira, fazer um pedido formal às mais importantes companhias estatais – além da Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – para, se possível, turbinar e antecipar o pagamento de dividendos neste segundo semestre a fim de ajudar a reforçar o caixa. Com medo de não ser reeleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) orquestrou o pagamento de benefícios sociais extraordinários que custarão R$ 41 bilhões aos cofres públicos nos próximos meses.