Para Luis Stuhlberger, da Verde, e André Jakurski, da JGP, rali de eleição é questão de tempo
A dúvida, no entanto, é se essa busca por ativos pode começar em em breve ou se vai se vai ficar mais para o final do ano
Ao contrário do gestor da SPX, Rogério Xavier, que vê poucas oportunidades para ganhos com a renda variável no Brasil, outros dois tubarões do mercado vão na direção oposta. Luis Stuhlberger, da Verde, e André Jakurski, da JGP, esperam por um rali de eleição na bolsa neste ano.
No entanto, a dúvida é se essa busca por ativos pode começar em breve. Ou se vai se vai ficar mais para o final do ano, quando se espera um movimento maior em torno das eleições presidenciais de 2026.
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Os gestores dividiram o palco em um evento organizado pelo BTG Pactual. Mediado por André Esteves, chairman do banco, eles falaram sobre as perspectivas de investimento.
‘Trade eleição’
Então, para Luis Stuhlberger, o endividamento e a escalada inflação são temas centrais para a continuidade do atual governo, que enfrenta um período de queda de popularidade.
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O assunto em si, diz, tem potencial para movimentar os ativos domésticos. Segundo ele, com os investidores comprando ações na eventualidade de uma troca de governo.
“Vai ter rali (de eleição) na bolsa. No máximo, até um ano antes (das eleições), o trade entra”, afirmou o gestor da Verde.
André Jakurski, fundador da JGP, concorda com Luis Stuhlberger. Segundo ele, a dúvida, então, é quando essa discussão entrará na pauta do mercado.
“O timing de um rali de eleição é muitas vezes difícil de estimar”. destacou. “Mas que vai ter um rali de eleições, eu não tenho nenhuma dúvida”, afirmou.
“Eu tenho certeza que vai acontecer porque existe uma demanda reprimida, principalmente dos estrangeiros, em comprar ativos brasileiros”, disse Jakurski.