A perspectiva de aumento do rating do Brasil anunciada pela agência de classificação de risco S&P Global em 14 de junho permite vislumbrar um cenário positivo adiante, na visão do ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio fundador da Rio Bravo, Gustavo Franco.
“Daqui oito meses deve vir o aumento do rating de fato, mas estamos esperando os avanços. As entregas do governo têm que ser feitas”, afirmou durante o 12º Seminário de Gestão de Investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Franco diz que o governo “não resistiu aos aplausos do mercado financeiro” na repercussão da atualização do S&P. Ele lembra, porém, que há uma semelhança com o que ocorreu em 2009, em que o Brasil teve aumento de notas de qualidade de crédito e o Cristo Redentor ganhou propulsores de foguete em uma capa da revista The Economist.
“Mas todos lembram também (capa The Economist, 2013) do Cristo embicando para baixo. Tudo é indicativo de que está tudo começando parecido, mas espero que dessa vez haja mais responsabilidade e que as entregas ocorram.”
Com informações do Estadão Conteúdo