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Inflação anual em março nos EUA atinge 8,5%, maior patamar desde 1981
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ganhou força e subiu 8,5% em março em relação a um ano antes, ante alta de 7,9% no período anterior, registrando a maior taxa desde dezembro de 1981, informou o Departamento do Trabalho. Em base mensal, a inflação no varejo subiu 1,2% em março em relação a fevereiro, de 0,8% no período anterior.
O resultado ficou levemente acima das expectativas de economistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal”, que esperavam altas de 1,1% no mês e de 8,4% em base anual em março.
Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentação e energia e tem sido mais acompanhado pelo Federal Reserve (Fed), avançou 0,3% em março ante fevereiro, desacelerando-se em relação à alta de 0,5% do período anterior. A expectativa era de +0,5%, ainda segundo o WSJ.
Em base anual, o núcleo do CPI avançou 6,5% no mês passado, também acelerando-se em relação à alta de 6,4% registrada no mês anterior, no mesmo tipo de confronto. Trata-se da maior taxa para o núcleo do CPI desde agosto de 1982. A expectativa dos economistas consultados pelo WSJ era de avanço de 6,5%.
A abertura do dado mostra que os aumentos relacionados à gasolina, moradia e alimentação foram os que mais contribuíram para o resultado geral do CPI. Em março, a gasolina subiu 18,3% no mês e foi responsável por mais da metade do aumento mensal do indicador. Outros componentes de energia também aumentaram. Já o subíndice de alimentação subiu 1%, sendo que a refeição em casa teve alta de 1,5%.
Em base anual, o índice de energia avançou 32,0% em março, enquanto o índice de alimentos cresceu 8,8%, na maior alta desde maio de 1981.
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