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Juros futuros sobem com ausência de sinalizações sobre fiscal na fala de Haddad
Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira em elevação firme, voltando a acumular alta ao longo da semana, em movimento que ganhou força em meio às falas do ex-ministro da Educação e candidato a ocupar o ministério da Fazenda no novo governo, Fernando Haddad.
A interpretação do mercado foi a de que o discurso deu ainda mais força à perspectiva de que o político comandará a economia no mandato petista, mas que ainda há pouca – ou nenhuma – sinalização sobre como endereçar o problema fiscal do país. Haddad mencionou que a conversa sobre uma nova âncora fiscal só será realizada após a transição.
A nova âncora fiscal viria a substituir o teto de gastos, criado durante o governo Temer, em 2016.
Além disso, Haddad fez um discurso aos banqueiros durante o almoço de final de ano realizado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O candidato à vaga de ministro da Fazenda disse que a prioridade do governo Lula será a aprovação da reforma tributária.
Taxa DI para janeiro de 2023 sobe 0,175 p.p
Assim, no horário de encerramento da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subia de 14,31% do dia anterior para 14,485%; a do DI para janeiro de 2025 passava de 13,645% para 13,87%; a do DI para janeiro de 2026 saltava de 13,475% para 13,65%; enquanto a do DI para janeiro de 2027 subia de 13,40% para 13,58%.
No encerramento da sessão regular da última sexta-feira, as taxas dos contratos de DI para janeiro de 2024 e janeiro de 2025 estavam, respectivamente, em 14,355% e 13,735%.
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