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Live IF: Guerra Rússia e Ucrânia – o que fazer com os investimentos?
Inteligência Financeira recebeu, na segunda-feira (7), Martin Iglesias, especialista em investimentos, e Pedro Renault, economista, ambos do Itaú, para falar sobre o que fazer com os investimentos agora.
Em todo cenário de tensões geopolíticas acentuadas, os investidores tendem a adotar uma postura de aversão a risco, ou seja, migrar seus investimentos de opções mais arriscadas para opções mais seguras. Mas será que esse caminho é sempre correto? Quais oportunidades estão na mesa agora?
Essas foram algumas das questões respondidas pelos analistas do Itaú.
Renda variável ou títulos públicos?
Tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm suas economias baseadas em uma coisa: commodities (energéticas e agrícolas). A título de curiosidade, só em 2021, o Brasil importou mais de US$ 5,7 bilhões em produtos russos, sendo 60% destes fertilizantes. Na sexta (4), a Rússia determinou que seus produtores locais de fertilizantes interrompam as exportações devido a problemas de logística. A decisão pode levar a uma forte alta de alimentos, afetando o resultado das empresas brasileiras e prejudicando as finanças do consumidor.
Apesar da pouca exposição direta em Rússia das empresas listadas na B3, aquelas mais dependentes do preço das commodities agrícolas já sofrem os impactos do conflito no Leste Europeu.
A fabricante de massas secas e biscoitos M. Dias Branco, que é dona de marcas como Piraquê e Adria, por exemplo, já perdeu R$ 715,825 milhões em valor de mercado desde o início da invasão russa, segundo dados da Economatica. Desde o início da guerra, até o fechamento da Bolsa na sexta, as ações da M. Dias Branco caíram 11,67%.
Outras ações afetadas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia são Ambev, Minerva, JBS e BRF. Segundo a XP, não são esperados grandes impactos dos players de açúcar e etanol, como Jalles Machado e São Martinho.
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Veja no vídeo as análises que vão responder estas e outras perguntas sobre investimentos.
Ações de commodities, agora é a hora?
Nesta segunda-feira (7), as ações ordinárias da Petrobras (PETR3, com direito a voto) cederam 7,65%, negociadas a R$ 34,14, e as preferenciais (PETR4, sem direito a voto) cederam 7,10%, cotadas a R$ 31,80.
Segundo os dados da Economatica, a empresa perdeu R$ 34,674.301 bilhões em valor de mercado nesta segunda. No exterior, a possibilidade de sanções ao petróleo russo fez com que o preço da commodity disparasse e provocou a queda dos índices acionários na Europa e nos Estados Unidos.
- Qual a tendência para as outras ações de commodities?
- De que forma os desdobramentos possíveis da guerra podem afetar as ações de commodities?
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No vídeo acima, com Martin Iglesias, especialista em investimentos, e Pedro Renault, economista, ambos do Itaú, você descobre as respostas para essas questões.
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