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População desocupada no país é de 9,1 milhões de pessoas, informa IBGE
A taxa de população desocupada (8,5%) nos meses de fevereiro, março e abril deste ano manteve-se estável em relação a novembro, dezembro e janeiro últimos, quando marcou 8,4%, mas recuou em relação ao mesmo período do ano passado, quando marcava 10,5%.
Por causa disso, a taxa total de desocupados é de 9,1 milhões de pessoas. As informações foram divulgadas hoje pelo IBGE com base em dados da PNAD Contínua.
A taxa de pessoas ocupadas marcou 98 milhões e recuou apenas 0,6% ante o trimestre anterior analisado pelo IBGE. Isso significa, na prática, que esse recuo atingiu pouco mais de 600 mil pessoas. Mas houve alta de 1,6% – mais 1,5 milhões de pessoas ante o mesmo trimestre do ano anterior, 2022.
Taxa de subutilização chama a atenção
Ainda de acordo com o levantamento, taxa de subutilização, que é de 18,4%, caiu nas duas comparações: 0,3% frente ao trimestre de novembro de 2022 a janeiro de 2023 e 4% ante o trimestre encerrado em abril do ano passado. A população subutilizada é, portanto, de 21 milhões de pessoas.
Rendimento real dos brasileiros é de R$ 2,8 mil
Contudo, os dados divulgados nesta quarta-feira, 31, mostram que o rendimento real habitual dos brasileiros ficou estável com relação ao trimestre anterior, mas cresceu 7,5% no ano. Por fim, a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada. Isso, mais uma vez, significa um contingente de 38 milhões de trabalhadores na informalidade. Essa taxa era de 39% no trimestre anterior analisado pelo IBGE e de 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior, informa a PNAD.
Entenda como ficou a força de trabalho
Ainda segundo o IBGE, no trimestre móvel considerado na PNAD – de fevereiro a abril de 2023 -, a força de trabalho foi estimada em 107,1 milhões, o que significa que houve queda na comparação com o trimestre móvel anterior e em relação ao mesmo do ano passado. As quedas foram de 0,5 e 0,7, respectivamente. Força de trabalho é o número de pessoas ocupadas e desocupadas.
O levantamento ainda mostra que não houve aumento de contingente de ocupados em nenhum dos setores analisados pela pesquisa. E houve redução nos seguintes setores:
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura (queda de 2,4% ou menos 204 mil pessoas).
- Comércio, reparação de veículos automotores e bicicletas (queda de 1,4% ou menos 265 mil pessoas).
- Serviços domésticos (queda de 3,3% ou 196 mil pessoas).
O investidor que se interessar em saber mais informações pode acessar diretamente o site do IBGE.
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