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Setor de serviços cresce 1,1% em julho, acima das expectativas
O volume de serviços prestados no país começou o segundo semestre com alta. O indicador subiu 1,1% em julho, perante o mês anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, a variação tinha sido de 0,8% (após revisão de dado divulgado inicialmente de aumento de 0,7%). Foi a terceira alta seguida: entre maio e junho, o setor acumula ganho de 2,4%.
Com o desempenho de julho, os serviços alcançaram patamar 8,9% superior ao do pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e estão 1,8% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em novembro de 2014.
Na comparação com julho de 2021, o indicador teve alta de 6,3%. No resultado acumulado em 12 meses até julho, houve elevação de 9,6%. Nos primeiros sete meses de 2022, o indicador acumula variação de 8,5% frente a igual período do calendário anterior.
A alta na série com ajuste sazonal foi maior que a mediana das estimativas de 21 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de expansão de 0,7%. O intervalo das projeções ia de queda de 0,6% a alta de 1,3%. Já a expectativa mediana para o resultado de julho de 2022 frente a julho de 2021 era de alta de 5,8%, com intervalo entre crescimento de 4,2% e 6,7%.
Das cinco atividades acompanhadas pela pesquisa, os destaques vieram de transportes (2,3%) e informação e comunicação (1,1%), que recuperou o ligeiro decréscimo (-0,2%) do mês anterior. A outra expansão de julho ficou com serviços prestados às famílias (0,6%), o quinto crescimento seguido, com ganho acumulado de 9,7% nesse período.
Por outro lado, outros serviços (-4,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) exerceram as influências negativas de julho.
O IBGE informou ainda que a receita nominal subiu 0,9% de junho para julho. Na comparação com julho de 2021, a receita de serviços teve alta de 15,9%.
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