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Petrobras (PETR4) salta 5% na bolsa; BTG e BofA elevam para compra recomendação para ações
As ações da Petrobras (PETR4) subiram com vigor nesta quarta-feira (23) na B3, a bolsa brasileira, após o Bank of America e o BTG Pactual terem emitido relatórios com recomendação de compra para os papéis.
A ação preferencial da petroleira de controle estatal avançou 5,33%, a R$ 32,24, enquanto o Ibovespa teve alta de 1,70%.
As decisões dos bancos de investimentos vieram uma semana após a petroleira controlada pelo governo ter anunciado um aumento de 16% no preço da gasolina vendida nas refinarias.
“A decisão desfez uma de uma das últimas razões para nossa postura cautelosa sobre as ações”, afirmou o BTG, alegando que o aumento de preços protegerá os resultados da companhia melhorando a preservação de seu balanço e a visibilidade de que os dividendos continuarão fortes por mais tempo.
O BTG agora estima que o valor justo da ação da Petrobras implica valorização de cerca de 50% nos próximos 12 meses.
“Um a um, os principais riscos estão desaparecendo gradualmente”, afirmam Pedro Soares e Thiago Duarte, que assinam o relatório intitulado “Ações falam mais alto do que palavras”.
Bank of America
Na mesma linha, o BofA estimou que a Petrobras pagará dividendos extraordinários porque a companhia não tem reserva estatutária, por isso não pode reter caixa.
A previsão do banco é de valorização de cerca de 40% das ações da Petrobras nos próximos 12 meses.
No relatório, os analistas Caio Ribeiro e Leonardo Marcondes estimam uma forte geração de dividendos da companhia, tanto para o segundo semestre deste ano quanto para 2024.
O BofA também prevê forte crescimento da produção da companhia até 2028/29 e que ela manterá uma política de preços de combustíveis mais alinhada com os preços internacionais, o que reduz as preocupações com o governo.
A ação preferencial da Petrobras acumula valorização de cerca de 60% em 2023, com a gestão que assumiu a empresa em janeiro mantendo a política de investimentos e de preços, dispersando temores de parte do mercado de maior ingerência no governo na companhia.
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