Início de estudos sobre privatização da Petrobras não deve ter efeitos materiais, diz Goldman Sachs
Segundo o banco, o processo ainda está muito no início
A formalização do pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) para a inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia não deve ter efeitos materiais, diz o Goldman Sachs.
Os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escrevem que o processo ainda está muito no início e notam que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse recentemente que vê pouco empenho para o processo andar.
O banco reitera que a tese de investimentos da Petrobras é atrativa, com um rendimento de 40% dos dividendos em 2022 e poucas chances no curto prazo de intervenção do governo na política de preços.
O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 38,80 para as ações ordinárias e R$ 36,10 para as preferenciais, potenciais de alta de 17,5% e 20,4%, respectivamente, sobre os fechamentos de ontem.
Leia a seguir