Suno, plataforma de investimentos, confirma operação de busca e apreensão
Tiago Reis, fundador da empresa, é um dos alvos da ação, que apura oscilações nas cotas do fundo imobiliário HCTR11
O grupo Suno emitiu nota sobre a operação de busca e apreensão ocorrida na manhã desta terça-feira (14) na sede da empresa. A plataforma de investimentos confirmou a ocorrência, mas afirma não poder falar sobre o tema devido a não ter obtido acesso ao processo.
“A empresa não teve acesso ao processo, portanto, neste momento, não pode dar mais detalhes da ação. O grupo Suno reforça que está 100% seguro de sua atuação e estamos tranquilos e certos de nossa inocência e da idoneidade de todos os nossos analistas e profissionais. Confiamos na atuação da Justiça e que a investigação será concluída com brevidade.”
Segundo informado pelo colunista Lauro Jardim, do GLOBO, uma operação de busca e apreensão determinada pela 42ª Vara Cível de São Paulo em cinco endereços de três cidades (São Paulo, Porto Alegre e Goiânia) foi deflagrada na manhã desta terça, no bojo de uma investigação relativa a uma suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários.
Além da sede da Suno em São Paulo ser um dos locais da busca, o seu fundador, Tiago Reis, e dois de seus analistas e influenciadores (Vitor Duarte e Marcos Baroni) também são alvos da ação.
Na origem do problema, oscilações das cotas de fundos imobiliários após publicações feitas por eles em suas redes sociais. Um dos casos sob investigação é o do HCTR11.
Em abril de 2022, o fundo administrado pela Vórtx teve oscilação atípica em suas cotas, com variação de quase 25% num intervalo curto de tempo. O objetivo seria supostamente desvalorizar o HCTR11 e indicar aos cotistas o investimento nos fundos da própria Suno Asset.
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