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Menor procura global por minério e aço reduz preço de ações de commodities
O cenário macroeconômico desafiador deve permanecer em 2023 para as empresas de mineração e siderurgia, com a perspectiva de menor crescimento global afetando a procura por minério e aço, reduzindo os preços das duas commodities, diz o Itaú BBA. No Brasil, o cenário deve ser igual, com demanda enfraquecida por aço.
O banco elevou o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) da Vale negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) de US$ 15 para US$ 16, mantendo recomendação neutra. O preço-alvo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) caiu de R$ 17 para R$ 16, também com recomendação neutra.
Os analistas liderados por Daniel Sasson ainda estimam que o minério de ferro deve ficar em torno de US$ 90 a tonelada no próximo ano, após um segundo semestre conturbado, a China reduzir medidas de lockdown para conter a pandemia e implementando iniciativas para impulsionar o setor de construção.
O preço-alvo de Usiminas foi cortado de R$ 15 para R$ 9, enquanto o de Gerdau subiu de R$ 34 para R$ 37, ambos com recomendação de compra. A resiliência geográfica da Gerdau, com robustez operacional nos Estados Unidos, ajuda a manter resultados perenes, observam os analistas. No caso da Usiminas, o curto prazo é desafiador, mas mantém bom fluxo de caixa.
A demanda por aço no Brasil em 2023 deve se manter em linha com os números deste ano, sem apresentar grande evolução na comparação anual, com menor demanda por fabricantes de eletrodomésticos linha branca em planos e de vendas diretas no varejo no caso dos longos. Os preços devem cair entre 10% a 15%, estimam os analistas.
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