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Ibovespa tem 13ª queda seguida com investidores de olho no exterior; dólar cai 0,1%
O pregão desta quinta-feira (17) marcou a 13ª queda consecutiva do Ibovespa, com desvalorização de 0,53%. A sequência de baixas no índice de referência da bolsa de valores brasileira já é a maior em mais de 40 anos de história, aponta a plataforma financeira TradeMap.
Com o resultado, a bolsa de valores hoje perdeu o patamar dos 115 mil pontos, encerrando o pregão aos 114.982 pontos. O mercado está atento às movimentações no exterior, em especial, ao fraco crescimento da China pressionando exportadoras brasileiras de petróleo e minério, assim como em sinais de incerteza sobre a economia dos Estados Unidos.
Dólar hoje
Até o fechamento da bolsa de valores, o dólar hoje passou o dia em baixa volatilidade, batendo na máxima a R$ 4,996, enquanto a mínima em R$ 4,958.
No final do dia, o dólar teve desvalorização de 0,1% frente ao real brasileiro, cotado a R$ 4,981.
Ações em alta
A empresa com melhor desempenho na bolsa de valores nesta quinta-feira foi a Sequoia (SEQL3). Os papéis ordinários acumularam alta de +3,80%.
Confira as principais altas da bolsa de valores hoje. As ações consideradas no levantamento da Inteligência Financeira tiveram volume líquido negociado igual ou superior a R$ 1 milhão. As cotações foram atualizadas às 17h30 e podem oscilar até a publicação desta matéria.
- Sequoia (SEQL3): +3,80%
- Cielo ON (CIEL3): +2,67%
- Odontoprev ON (ODPV3): +2,62%
- M. Dias Branco ON (MDIA3): +2,25%
- Eletrobras ON (ELET3): +2,15%
Ações em baixa
Entre as empresas que mais se desvalorizaram na bolsa no pregão de hoje, a imobiliária BR Properties teve o pior desempenho. Os papéis ON da companhia (BRPR3) despencaram -14,52%. Veja as cinco ações que mais perderam valor nesta quinta.
- BR Properties ON (BRPR3): -14,52%
- Trisul ON (TRIS3): -8,55%
- Mils ON (MILS3): -6,93%
- Helbor ON (HELB3): -6,46%
- Wetwing ON (WEST3): -6,45%
Bolsas nos EUA e na Europa
No exterior, o mercado financeiro repercutiu a ata do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, divulgada na quarta-feira.
Os spreads nas curvas de juros dos títulos de dívida norte-americano atingiram máxima recorde no pregão de hoje. A T-Note 20, título do Tesouro americano de renda fixa de longo prazo, atingiu o maior retorno previsto desde 2007.
Com relação à China, os investidores aguardam movimentações do governo local para estimular o mercado imobiliário, um dos maiores motores da economia chinesa. Dados do país asiático mostram que as medidas do governo não surtiram o efeito desejado, nem na indústria e tampouco no varejo.
As bolsas americanas fecharam em queda. A Nasdaq teve o pior desempenho, com desvalorização de 1,17%, fechando o pregão em 13.316 pontos. Já o Dow Jones recuou 0,84%, aos 34.473 pontos, enquanto o S&P sofreu a menor baixa, caindo 0,78%, aos 4.370 pontos.
Os mercados acionários da Europa seguiram os de Wall Street e fecharam em queda nesta quinta.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,63% a 7.310 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,71%, a 15.676 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,94%, a 7.191 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 1,03%, a 27.879 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,04%, a 9.347 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,51%, a 5.980 pontos. As cotações são preliminares.
Com informações do Estadão Conteúdo
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