Bolsas europeias operam em queda com aumento de casos de covid na China
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Os investidores também estão cautelosos por conta da divulgação do CPI do mês de junho nos Estados Unidos
As principais Bolsas europeias operam em queda na primeira sessão da semana em meio a alta de casos de covid-19 na China e possíveis medidas restritivas na região, que fizeram com que a maioria das bolsas asiáticas fechassem a sessão de hoje no vermelho. Os investidores também estão cautelosos neste início de semana, que tem como principal destaque a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) do mês de junho nos Estados Unidos, dado que mede a evolução dos preços ao consumidor.
Perto das 8h, o índice alemão DAX na Alemanha descia 0,80%, o francês CAC 40 recuava 0,64% e o britânico FTSE-100 operava em baixa de 0,47%. Já o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 operava em retração de 0,49%. Os futuros dos índices acionários de Nova York também são negociados em queda, com Dow Jones recuando 0,34%, S&P 500 retraindo 0,47% e Nasdaq operando em retração de 0,65%.
O que está pesando no poder de compra do europeu?
Os temores de uma recessão na zona do euro continuam, principalmente por conta dos altos preços de energia e a alta da inflação. Estes fatores estão pesando no poder de compra do consumidor e a competitividade industrial da zona do euro, contudo, segundo a MainSky Asset Management, o Banco Central Europeu (BCE) não tem escolha se não responder a alta da inflação com um forte aumento de taxas de juros, apertando ainda mais as condições monetárias. “O BCE está tão atrasado no processo de aumentar as taxas de juros que aumentará as taxas em pelo menos 100 pontos base neste ano”, acrescentou a empresa de consultoria alemã.
A MainSky Asset Management afirmou que a recessão é inevitável, prevendo uma retração de cerca de 1% no crescimento tanto no terceiro quanto no quarto trimestre, o que ajudará a esfriar a inflação na zona do euro.
No mercado cambial, o euro e a libra se desvalorizavam em relação ao dólar. No horário mencionado acima, o euro e a libra eram negociados em queda de 0,54% e de 0,50% contra o dólar, respectivamente.
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