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Iguatemi aprova distribuição antecipada de R$ 27,5 milhões em dividendos
O conselho de administração da Iguatemi (IGTI3) aprovou a distribuição antecipada de R$ 27,5 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,0131 por ação ordinária, R$ 0,0392 por ação preferencial e R$ 0,0915 por unit.
O pagamento deve ser realizado no dia 15 de março, com base na composição acionária do dia 03 de março.
Esse valor antecipado faz parte do montante total de R$ 110 milhões em dividendos aprovado na terça-feira (28) pelo conselho de administração da Iguatemi, que são relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2022 e que ainda devem ser submetidos à assembleia geral ordinária (AGO) que será realizada em 20 de abril de 2023.
Como foi o desempenho da Iguatemi no 4T2022?
A companhia registrou um lucro líquido de R$ 93,4 milhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 107,4% sobre o desempenho de um ano antes. No acumulado do ano passado, o lucro somou R$ 7,6 milhões, queda de 97,8% sobre o resultado de 2021.
Em termos ajustados, o lucro líquido do quarto trimestre avançou 936,7% na comparação anual, para R$ 122,9 milhões, enquanto no ano, o lucro líquido ajustado somou R$ 263,7 milhões, alta de 229,7% sobre 2021. Os ajustes excluem o efeito da linearização, da variação do preço da ação da Infracommerce, SWAP de ações e despesa não recorrente referente à acordo judicial da principal contingência da companhia.
A receita líquida totalizou R$ 292,3 no período entre outubro e dezembro, um recuo de 7,5% sobre o apresentado no mesmo período do ano anterior. Em 2022, a receita líquida somou R$ 1,03 bilhão, alta de 24,8% sobre 2021.
No quarto trimestre, a receita bruta de aluguel aumentou 11,2%, para R$ 442,7 milhões, enquanto a receita de estacionamento totalizou R$ 71,9 milhões, um crescimento de 3,5%.
O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 187,6 milhões no quarto trimestre, um avanço de 11% na comparação anual, com a margem ficando em 64,2%, um avanço de 10,7 p.p.. No acumulado de 2022, o Ebitda ficou em R$ 667,9 milhões, alta de 30,2% ante 2021, com a margem em 64,9%, alta de 5,8 p.p..
No padrão ajustado, o Ebitda do quarto trimestre somou R$ 203,9 milhões, alta de 35,4%, e no ano, ficou em R$ 714,1 milhões, um avanço de 59%. As margens Ebitda ajustadas ficaram em 69,8% e 69,4%, respectivamente.
A taxa de ocupação chegou a 92,9% entre outubro e dezembro do ano passado, ante os 92% do quarto trimestre de 2021. As vendas nas mesmas lojas subiram 8,9% na mesma base de comparação.
As vendas totais cresceram 10,7% no quarto trimestre, para R$ 5,3 bilhões, enquanto em 2022, as vendas totais somaram R$ 17 bilhões, um avanço de 30% sobre 2021. Ambos os resultados, segundo a companhia, alcançaram recordes históricos.
A inadimplência líquida negativa ficou em 3,8% entre outubro e dezembro, 5,2 pontos percentuais abaixo do observado um ano antes.
As despesas caíram 15,8% no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 36,5 milhões. No acumulado de 2022, as despesas recuaram 2,8%, para R$ 114,4 milhões.
Após os anos de pandemia causada pelo coronavírus, a Iguatemi voltou a divulgar seu guidance para o ano.
A empresa afirma estar otimista sobre o seu posicionamento e pretende ao longo do ano melhorar as suas margens operacionais e aumentar a eficiência na alocação de capital. Além disso, a companhia também está focada na rentabilização do seu banco de terrenos e da sua estratégia digital.
Para o final de 2023, a Iguatemi planeja que a receita líquida do shopping cresça entre 13% e 18% e do varejo avance entre 3% e 6%. A expectativa também é que a margem Ebitda total seja ampliada entre 69% e 72%, com a margem Ebitda dos shoppings subindo entre 78% e 81%.
Por fim, o guidance da Iguatemi aponta para investimentos entre R$ 140 milhões e R$ 180 milhões ao longo de 2023.
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