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Itaú BBA recomenda compra de BTG (BPAC11); entenda os motivos
O Itaú BBA elevou de neutra para compra a recomendação para BTG Pactual (BPAC11), com preço-alvo de R$ 38, e incluiu o banco de investimentos na lista de ações preferidas do setor. Em relatório assinado pelos analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, o Itaú BBA avalia que o BTG conseguiu resolver “questões importantes” e pode se favorecer com o cenário de corte de juros (Selic) à frente.
“Destacamos que muitas de nossas preocupações anteriores foram superadas, principalmente o risco de crédito corporativo, que diminuiu significativamente com o recente retorno dos mercados de dívida”, apontam os analistas. “Além disso, a divisão de vendas e negociação provou ser mais orientada para o cliente, merecendo assim uma avaliação mais alta”, acrescentam.
“Também ressaltamos que a nova administração federal tem adotado uma postura racional em relação ao uso dos bancos estatais, como o BNDES. Por fim, a reforma tributária tem sido focada em uma abordagem mais abrangente ao invés de tratar setores específicos ou benefícios isolados”, prosseguem os analistas.
“Tudo isso combinado com a percepção de dias melhores nos mercados de capitais, levou-nos a aumentar nossa projeção de lucro líquido para 2023/2024 em 20%-24%, chegando a R$ 10,4-12,3 bilhões”, destacam.
Rumos dos papéis do BTG
“Em relação à ação, observe que o preço atual, em R$ 29, está em um nível semelhante ao de quando rebaixamos o papel, há cerca de um ano. A diferença é que os lucros esperados para o próximo ano estão cerca de 20% mais altos do que naquela época”, explicam os profissionais.
“Desta forma, a forte desvalorização coloca as ações em um múltiplo preço em relação ao lucro (P/L) estimado para 2024 de 9,5 vezes. Com base em nosso novo valor justo para o final de 2023, de R$ 38, o múltiplo P/L passa a ser estimado em 12 vezes para 2024”, acrescentam.
“Tal mudança é respaldada pela perspectiva de execução e crescimento superiores, menor volatilidade dos lucros e menor prêmio de risco de capital. Sendo assim, o BTG, agora, se junta ao Nubank (NUBR33) e Banco do Brasil (BBAS3) como nossa preferência no setor de bancos”, completa o time do Itaú BBA.
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