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Ações da Petrobras (PETR3; PETR4) serão testadas na bolsa com nova política de dividendos
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) serão testadas na bolsa de valores nesta segunda-feira (31). Na sexta-feira (28), a petroleira anunciou, após o fechamento do pregão, a mudança na política de dividendos da companhia. A remuneração aos acionistas continua a ser aplicada sobre o fluxo de caixa livre (diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos) e trimestral, e o porcentual foi reduzido de 60% para 45%, cinco pontos porcentuais a mais do que vinha sendo especulado no mercado. O novo plano de remuneração, aprovado pelo conselho de administração, também cria espaço para realização de programas de recompra de ações, uma iniciativa inédita na petroleira.
Quando entra em vigor a nova política de dividendos da Petrobras?
A nova regra de remuneração aos acionistas já deve ser aplicada para a distribuição de dividendos relativa ao segundo trimestre de 2023. A Petrobras divulga os números do balanço trimestral na quinta-feira (3), depois do fechamento do mercado.
Em maio, a empresa havia aprovado pagamento de R$ 24,65 bilhões em dividendos relativos ao primeiro trimestre. No ano passado, a estatal distribuiu R$ 194,6 bilhões aos acionistas, mais do que a soma de todas as demais empresas listadas na bolsa brasileira.
Samarco entrega à Justiça plano de recuperação judicial
A Samarco, em recuperação judicial desde abril de 2021, protocolou junto com credores, na 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, um plano de recuperação judicial consensual. O plano visa implementar as transações contempladas no contrato de suporte celebrado em 31 de maio entre a empresa, suas sócias Vale e BHP Billiton, e alguns membros e um grupo ad hoc de credores financeiros (Ultra NB).
O plano consensual apresentado segue as diretrizes do acordo vinculante assinado em 31 de maio pela Samarco, suas sócias e credores financeiros. A Samarco conseguiu negociar uma redução da dívida de R$ 50,5 bilhões para aproximadamente R$ 19 bilhões. Da dívida total, mais de R$ 26 bilhões são débitos com fundos estrangeiros e R$ 24 bilhões são dívidas com a Vale e a BHP. Com o desconto de 25% na dívida dos credores financeiros e a transformação da dívida sênior com os acionistas em dívida subordinada, a dívida sênior da Samarco baixa de US$ 9,7 bilhões (R$ 50,5 bilhões) para US$ 3,7 bilhões.
Bolsas da Ásia fecham em alta
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda (31), após o desempenho melhor do que o esperado da manufatura na China e o anúncio de mais medidas para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo.
Nos mercados chineses, o Xangai Composto subiu 0,46%, a 3.291,04 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,82% a 2.069,51 pontos.
Pesquisa oficial mostrou que o PMI industrial da China subiu para 49,3 em julho. Embora a leitura abaixo de 50 indique que a manufatura chinesa segue em contração, o resultado surpreendeu analistas que previam manutenção do PMI em 49, o patamar de junho.
Além disso, o principal órgão de planejamento chinês detalhou nesta segunda medidas para incentivar o consumo doméstico, enquanto grandes cidades, incluindo Pequim e Shenzhen, prometeram atender melhor a crescente demanda na área de habitação, ajudando a impulsionar ações de empresas do setor imobiliário negociadas na China continental e em Hong Kong.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 0,82% em Hong Kong, a 20.078,94 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,26% em Tóquio, a 33.172,22 pontos, ajudado também por balanços corporativos animadores, e o sul-coreano Kospi avançou 0,93% em Seul, a 2.632,58 pontos. Exceção hoje, o Taiex caiu 0,85% em Taiwan, a 17.145,43 pontos.
Mercado sexta-feira (28)
Na sexta (28) o Ibovespa oscilou próximo à estabilidade durante toda a sessão, fechando com leve alta de 0,16%, aos 120.187 pontos. Na semana, o índice apresentou queda de 0,02%.
Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,99%, aos 4.582 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,50%, aos 35.549 pontos e Nasdaq registrou ganhos de 1,90%, aos 14.316 pontos.
O dólar à vista encerrou a sessão de sexta-feira em queda, mais uma vez acompanhando o movimento externo, depois da divulgação de dados mais fracos ou em linha com o esperado sobre consumo, despesa e inflação nos Estados Unidos. Terminadas as negociações desta sexta-feira, o dólar à vista encerrou em queda de 0,58%, a R$ 4,7312, depois de chegar a quebrar a barreira dos R$ 4,70, ao trocar R$ 4,6960 e encostando na máxima da sessão de R$ 4,7438.
Juros futuros fecham em leve alta à espera do Copom
Os juros futuros fecharam o pregão de sexta em leve alta, com investidores ajustando posições antes da decisão de política monetária do Banco Central. Após o crescimento recente das apostas em torno de um corte de 0,5 ponto na decisão do Copom, uma realização de lucros ganhou corpo e imprimiu um viés de alta às taxas.
No fim do dia de sexta, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 oscilou de 12,59% do ajuste anterior para 12,61%; a do DI para janeiro de 2025 passou de 10,605% para 10,645%; a do DI para janeiro de 2026 avançou de 10,10% para 10,14% e a do DI para janeiro de 2027 subiu de 10,205% para 10,23%.
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