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BTG lança oficialmente a plataforma de negociação de criptoativos Mynt
O BTG Pactual lançou oficialmente para o mercado nesta segunda-feira (15) a plataforma de negociação de criptoativos Mynt, que trará a possibilidade de negociação das criptomoedas bitcoin (BTC), ether (ETH), Solana (SOL), Polkadot (DOT) e Cardano (ADA). O valor mínimo de aporte e transação nestas moedas é de R$ 100. No futuro, a Mynt pretende expandir a variedade de ativos negociáveis.
Segundo André Portilho, head de ativos digitais do BTG, a Mynt já traz, por exemplo, infraestrutura para fazer tokenização de ativos como aquela que outras plataformas permitem, porém não se sabe ainda se o oferecimento deste tipo de instrumento será feito via Mynt ou alguma outra plataforma do BTG.
“É algo que pode trazer muita eficiência para o mercado, mas enquanto não tiver uma regulação que dê segurança não podemos trazer este produto para o consumidor final”, afirma.
A Mynt permitirá o depósito via Pix e deve, no futuro, possibilitar o saque e depósito de criptomoedas provenientes de carteiras digitais.
De acordo com Portilho, este recurso deve vir em algumas semanas ou meses. No entanto, o executivo disse que não tem planos de integrar por enquanto a Mynt com wallets populares como a MetaMask.
“Tudo tem a ver com a demanda dos nossos clientes. Depende também das questões regulatórias, como credibilidade e segurança”, avalia.
Fora a negociação em si, a plataforma da Mynt também trará conteúdos analíticos de research para auxiliar os clientes. “É um bom número essa ideia de colocar em torno de 1% a 2% do seu patrimônio em cripto.”
Portilho disse ainda estar animado com as iniciativas de regulamentação do setor de criptoativos no Brasil, como o projeto de lei 4.401/2021 em trâmite na Câmara dos Deputados, que estabelece um marco regulatório para as empresas que atuam no ramo.
“Estamos caminhando muito bem na regulação no Brasil. Do lado infralegal, tanto [Comissão de Valores Mobiliários] CVM quanto [Banco Central] BC possuem corpo técnico que entende de tecnologia”, defende.
Sobre o motivo para a separação da Mynt em relação ao BTG, Portilho aponta que tem a ver com questões estratégicas e regulatórias. Ele garante, contudo, que a Mynt será integrada aos aplicativos do banco.
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