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Natura (NTCO3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 560 milhões no 3º trimestre
A holding de cosméticos e beleza Natura &Co (NTCO3) registrou um prejuízo atribuído aos controladores de R$ 560 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 273 milhões apresentado no mesmo período do ano passado.
Os resultados consideram os negócios da Natura &Co América Latina, com marcas como Avon e The Body Shop, além das unidades de negócios Avon International, The Body Shop e Aesop exceto América Latina.
A receita líquida da companhia caiu 5,7% no comparativo anual, somando R$ 9 bilhões. Considerando a variação em moeda constante, foi registrada um ganho de 2,2%.
A marca Natura registrou alta de receita em reais de 10,2% no último trimestre, a R$ 5,8 bilhões, enquanto a marca Aesop teve uma receita de R$ 602,6 milhões, um avanço de 21,5%. Já a Avon apresentou uma queda anual de 8,1%, pra R$ 1,6 bilhão, ao passo em que a receita em reais da The Body Shop recuou 19,5%, para R$ 976 milhões.
O Ebitda ajustado da Natura &Co somou R$ 772,5 milhões entre julho e setembro, um recuo de 5,7 % ante o mesmo período de 2021. Já a margem Ebitda ajustada permaneceu estável em 8,36%.
Em comunicado divulgado, o CEO do grupo Natura &Co, Fabio Barbosa, afirmou que os números do terceiro trimestre vieram em linha com as expectativas já compartilhadas e que eles apontam para a tendência de melhora das receitas, apesar das margens seguirem pressionadas pelo cenário macroeconômico desafiador.
As vendas habilitadas digitalmente, que incluem vendas on-line e por relações em aplicativos digitais alcançaram 50,1% de participação na receita total, ante 49,8% no mesmo período de 2021, com crescimento contínuo melhorando a exposição digital na Natura e na Avon, observa a companhia no informe de resultados.
Sem mais projeções financeiras
A Natura&Co informou também que seu conselho de administração optou por descontinuar a divulgação das projeções financeiras (guidance) relacionadas a receita líquida consolidada, margem Ebitda consolidada e índice de endividamento líquido consolidado.
No caso da Avon Internacional, a decisão inclui as projeções de margem Ebitda recorrente e do programa de investimentos, bem como a captura de sinergias resultantes da combinação de negócios.
A decisão é atribuída à continuidade da reestruturação da companhia e as recentes atualizações sobre possíveis alterações em suas linhas de negócio.
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