Melhores e piores do dia: CSN fecha com maior alta, e PDG despenca 16%
Minério de ferro é beneficiado pela perspectiva de relaxamento da política de covid zero na China e aumento de gastos com infraestrutura no gigante asiático
O destaques do dia está por conta da CSN, empresa do setor de mineração e siderurgia, que liderou a Bolsa nesta terça-feira (29), impulsionada pela valorização do preço do minério de ferro, que subiu 2,3%, para 770,50 yuans (cerca de US$ 107,50) por tonelada na Bolsa de Dalian, na China.
A empresa teve a primeira e quarta maiores altas do dia na Bolsa, com suas ações saltando mais de 8% (CSNA3) e 7% (CMIN3) em relação ao fechamento da segunda-feira.
A commodity tem sido beneficiado pela perspectiva de relaxamento da política de covid zero na China, grande importadora, e pela perspectiva de o governo chinês ampliar os gastos com infraestrutura, o que demandaria mais matéria prima.
No rol de maiores altas esteve também a Fertilizantes Heringer (FHER3), pelo segundo dia seguido entre os destaques da Bolsa.
Na outra ponta, mais um dia instável para a PDG, cuja ação ordinária esteve entre as piores do dia. A empresa anunciou, na semana passada, que pretende agrupar ações, o que tem agitado o mercado e causado algum desconforto entre os investidores.
A Embraer foi outra que tomou um tombo. A empresa desvalorizou quase 4% no pregão depois que a Eve, sua subsidiária, fechou uma parceria com a Bluenest, que pertence à multinacional espanhola de transporte Globalvia. A ideia é investir em ventiportos, que são estacionamentos para os carros voadoras que a empresa pretende lançar a partir de 2025.
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