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Pacheco cria CPMI dos atos golpistas e diz que trabalhos começarão na próxima semana; Bolsonaro diz que irá depor
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez a leitura do requerimento de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, durante a abertura da sessão desta terça-feira.
Após isso, o pedido será publicado no diário oficial.
“O requerimento contém o número constitucional de subscritores e será publicado para que tenha seus efeitos legais”, afirmou Pacheco.
Ele solicitou que os partidos e líderes indiquem seus representantes para a comissão, que será composta por 16 senadores e 16 deputados. A divisão das vagas será divulgada após a publicação do ato de criação da CPMI.
Câmara e Senado ainda negociam quem será o relator e o presidente do colegiado. Ambas as funções devem caber aos maiores blocos de cada Casa.
Os favoritos para assumirem o cargo entre os deputados são Arthur Oliveira Maia (União-BA) e André Fufuca (PP-MA). No Senado, os nomes para a relatoria são de Renan Calheiros (MDB-AL) ou Eduardo Braga (MDB-AM).
O requerimento é de autoria do deputado André Fernandes (PL-CE), com apoio de mais de 200 deputados e de 40 senadores.
O pedido é para investigar os atos que depredaram as sedes dos três Poderes da República em 8 de janeiro e as responsabilidades pelas falhas de segurança.
Pacheco diz que os trabalhos do colegiado devem começar já na próxima semana.
“Vamos fazer a leitura do requerimento da CPMI, apreciar os PLNs e alguns vetos que estão de acordo”, disse Pacheco a jornalistas antes da sessão do Congresso.
“Lido o requerimento, já está apto a iniciar os trabalhos”, completou.
Após a leitura da instalação da CPMI e a definição da proporcionalidade dentro do colegiado, lideranças partidárias devem receber ofício para que façam as indicações dos membros.
Bolsonaro está à disposição para depor em CPMI, diz defesa
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que ele está à disposição para prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada nesta quarta-feira, para investigar os atentados de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília.
“Lógico, ele está sempre à disposição, nada a ocultar”, disse o advogado Paulo Cunha Bueno.
Já o assessor Fabio Wajngarten afirmou que é preciso esperar os desdobramentos da CPMI. “Vamos esperar para ver o que vai acontecer”, disse.
As declarações aconteceram após Bolsonaro prestar depoimento nesta quarta-feira, na sede da Polícia Federal (PF), em um inquérito que apura quem são os “autores intelectuais” dos ataques golpistas de 8 de janeiro.
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