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PIB de 2023: O que pode ajudar ou ‘azedar’ o crescimento do Brasil; assista vídeo com entrevista
A Inteligência Financeira entrevistou economista do Itaú sobre resultados do segundo trimestre de 2023
O resultado do PIB no segundo trimestre de 2023 no Brasil surpreendeu boa parte do mercado, que esperava por uma alta entre 0,1% e 0,5%. No entanto, a economia avançou 0,9% no período, o suficiente para recalibrar as projeções para um crescimento anual de 2,5% para algo em torno de 3%.
Natália Cotarelli, economista do Itaú-Unibanco, também diz que foi pega de surpresa pelo resultado. Ela projetava uma alta de 0,3%. Mas, “o agro caiu menos que o esperado”. Já a indústria “subiu mais do que a gente projetava”, diz.
Em entrevista à Inteligência Financeira (assista o vídeo no final do texto), Cotarelli destacou os pontos que podem fazer o Brasil crescer acima de 3% em 2023. Destacou também os detalhes que podem azedar o segundo semestre e fazer com que o pais cresça menos.
A economista do Itaú chama a atenção para alguns números do PIB do Brasil deste segundo trimestre e que, para além de 2023, podem atrapalhar o crescimento. Sobretudo a partir de 2024.
O Brasil, ela destaca, cresceu no segundo trimestre respaldado pelo consumo. Porém, investiu menos. A taxa de investimentos na economia (taxa de Formação Bruta de Capital Fixo) ficou em 17,2%, contra 18,3% do segundo trimestre do ano anterior. “Estamos investindo menos”, conclui.
A taxa de poupança também recuou. Saiu de 18,3% do PIB no ano passado para atuais 16,9%.
“Tem toda uma questão cíclica, mas no longo prazo ela (a taxa de poupança) deve voltar ao patamar dos 17%”, afirma.
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