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Saiba o que Lula disse a empresários na Fiesp
Em apresentação a empresários nesta terça-feira na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, se for novamente eleito, irá promover reformas administrativa e tributária logo no início do mandato.
Segundo Lula, uma reforma administrativa é necessária no país porque há pouca gente no Estado ganhando muito e muitos ganhando pouco. Sem dar muitos detalhes do projeto que pretende levar adiante, falou na necessidade de amoldar a burocracia estatal à modernidade.
Lula também defendeu uma reforma tributária que, em linhas gerais, onere menos a produção e mais o patrimônio. Ele falou da dificuldade de aprovação do tema ao lembrar que, em 2007, fez um projeto costurado com 27 governadores e todos os lideres partidários, mas que depois não avançou no Congresso Nacional.
O petista afirmou que, se eleito, um de seus primeiros atos será chamar uma reunião com todos os governadores para “restabelecer o pacto federativo” e elencar as três ou quatro obras prioritárias em cada região para dinamizar a economia e gerar emprego.
Responsabilidade fiscal
Lula aproveitou a ocasião para fazer juras de responsabilidade fiscal. Ele afirmou ter sido o único presidente do G-20 que fez superávit primário durante todo o período em que governou.
Ele repetiu então que o país não precisa da norma de teto de gastos. A lei do teto, segundo ele, é uma necessidade apenas para governantes irresponsáveis.
Ao falar do tema, Lula disse saber que não pode gastar mais do que arrecada e nem criar dívida para financiar despesas de custeio. Disse então que responsabilidade fiscal é, para ele, “uma profissão de fé”.
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