Tebet anuncia nomes que vão compor sua equipe no Planejamento
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), anunciou nesta quarta-feira (11) cinco secretários que vão compor sua equipe.
Gustavo Guimarães será secretário-executivo da pasta. Ele é economista, foi servidor do Banco Central e do Banco do Brasil e também foi secretário parlamentar do Senado.
Leany Lemos será secretária de Planejamento. Ela foi secretária do Planejamento, Orçamento e Gestão nos governos de Rodrigo Rollemberg e Eduardo Leite no Rio Grande do Sul.
Paulo Bijos será secretário de Orçamento Federal. Ele é consultor de orçamento do Senado e trabalhou na SOF no passado. Também foi auditor do Tribunal de Contas da União e conselheiro-substituto no Tribunal de Contas de São Paulo.
Renata Amaral será secretária de Assuntos Econômicos, Desenvolvimento, Financiamento Externo e Integração Nacional. Professora de comércio internacional, é doutora em Direito pela UFSC e PhD na Holanda.
Sérgio Firpo será secretário de Monitoramento e Avaliação para o Aperfeiçoamento de Políticas Públicas. Economista e professor do Insper, é mestre em economia pela PUC do Rio de Janeiro.
Equidade racial
Tebet disse hoje que está conversando com mulheres e homens pardos e negros para comporem o restante de sua equipe no Ministério do Planejamento.
O primeiro critério para a escolha dos nomes, disse a ministra, é a competência individual e trajetória profissional de cada um, ao ressaltar que há igualdade de gênero nas escolhas – entre os secretários anunciados nesta quarta, há três homens e três mulheres.
No início de sua fala à imprensa, Tebet fez questão de ressaltar duas palavras: democracia e cidadania. “Através do negacionismo e do autoritarismo, o ex-presidente da República [Jair Bolsonaro] tirou o que há de pior, e lamentavelmente vemos um retrocesso civilizatório para alcançar o poder de forma golpista, violando a soberania popular”, afirmou.
Em relação à cidadania, disse que o presidente Lula determinou que quer a sociedade brasileira dentro do orçamento. “Os 210 milhões de brasileiros estarão dentro do orçamento. Pobres, mulheres, diversidade, idosos e jovens e políticas públicas essenciais”, falou a ministra.
“Não temos recursos suficientes para resolver o problemas do Brasil em um ano, mas nossa prioridade é gastar bem o que se tem, com eficiência e eficácia, e isso requer uma avaliação periódica com monitoramento das políticas públicas que estão sendo executadas pelo governo federal em todas as pastas”, afirmou a ministra.
Ante dúvidas sobre eventuais divergências entre ela e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Simone Tebet afirmou que há “sinergia” entre as duas pastas até o momento e destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “maestro”, terá a palavra final quando eventuais divergências entre as pastas econômicas surgirem.
Tebet destacou que as decisões da pasta serão técnicas e, posteriormente, políticas, em avaliação com outros ministérios e com a Casa Civil.
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