Dividendos de Petrobras e Vale, queda do bitcoin, susto do IPCA
Dividendos de Petrobras e Vale, queda do bitcoin, susto do IPCA
Isabella Carvalho, repórter da IF, e Victor Vietti, especialista em investimentos, falam sobre o recorde de dividendos distribuídos por Vale e Petrobras, a taxa de juros futuros e a queda do bitcoin
O Manhã Inteligente desta terça (12) fala sobre os dividendos da Petrobras e da Vale, a queda do bitcoin e o susto do IPCA. Isabella Carvalho e Victor Vietti comentam esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos hoje.
Petrobras e Vale são campeãs em dividendos
A Petrobras e Vale pagaram mais dividendos em 2021 do que todas as empresas da B3 juntas. É o que mostra um levantamento feito pela Economatica com base na análise dos dados de 226 companhias. Esse foi o maior valor em dividendos distribuído pelas companhias desde 2010.
Só no ano passado, Petrobras e Vale distribuíram juntas R$ 146 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio. Enquanto as outras 224 empresas pagaram, no total, R$ 145,2 bilhões. Tirando Vale e Petrobras, o setor de bancos foi o que mais pagou dividendos em 2021, distribuindo R$ 37 bilhões.
Enquanto algumas bateram recordes, outras não tiveram o melhor resultado. O setor de software e dados, por exemplo, pagou R$ 727 milhões no ano passado, valor 90% abaixo do registrado em 2018, ano em que o setor teve o seu melhor registro ao pagar R$ 7,3 bilhões.
Juros futuros sobem
As taxas de juros futuros subiram nesta segunda-feira, depois do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ter aberto espaço para uma revisão do plano de voo da política monetária com a surpresa negativa do IPCA de março. Campos Neto alertou que a inflação e seus núcleos “estão muito altos” e que a “surpresa do IPCA” está sob análise para ver se algo muda na tendência.
Bitcoin em queda
A moeda registrou queda ontem e voltou a valer US$ 40 mil com as últimas notícias sobre a guerra da Ucrânia e a decisão do Fed no radar. Nos últimos sete dias, o bitcoin já acumula perdas de 12,6%, e, desde a máxima do ano, atingida no dia 29 de março, a criptomoeda já caiu 16%.