Ativo financeiro
A função do ativo financeiro é te ajudar a construir, pelo menos manter ou aumentar seu patrimônio, ou mesmo gerar renda periodicamente. Todo investidor deve observar sempre a liquidez de seus ativos, o retorno que eles oferecem, além de ter atenção à volatilidade do papel. Já em contabilidade, a palavra “ativo” significa um valor que indica quais são os bens e direitos que uma empresa possui.
Quais são os ativos financeiros disponíveis
Você pode escolher ativos que fazem parte de duas classes: a renda fixa ou a renda variável.
O que é a renda fixa?
A renda fixa funciona como um “empréstimo”. Ao aplicar neste tipo de investimento, o investidor empresta dinheiro para instituições, bancos e até mesmo para o governo. Esse valor é usado para o financiamento de projetos, pagamento de dívidas ou outras atividades.
E a renda fixa é uma boa alternativa para qual cenário? Sandra Blanco, estrategista-chefe da Órama Investimentos, te explica na Entrevista da Semana que está logo abaixo:
Na renda fixa existem os títulos prefixados e os pós-fixados. No caso dos títulos prefixados, o investidor já sabe, antecipadamente, qual será o rendimento. Para obter esse valor, ele deve manter o título até o seu vencimento. Se retirar o dinheiro antes, a rentabilidade pode sofrer variação. Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA são alguns exemplos de títulos prefixados.
O que é a renda variável?
A renda variável é uma classe de ativos que não tem retorno estabelecido. Ao contrário da renda fixa, na variável o investidor não consegue ter uma estimativa do quanto vai ganhar com a aplicação. Ações, fundos multimercados e fundos imobiliários são alguns exemplos de investimentos em renda variável.
Como os ativos se dividem?
Existem basicamente três grupos de ativos principais:
1. Títulos públicos
O Tesouro Direto oferece papéis emitidos pelo Tesouro Nacional e o investidor se torna credor do Governo Federal. O investimento é considerado de baixíssimo risco e, porque o pagador é uma instituição sólida como o governo, o pagamento é garantido. Por isso, esses títulos são considerados seguros. A liquidez é bastante alta, porque o governo garante a recompra, e o investidor pode começar com apenas R$ 30. O pontapé para entrar nessa modalidade de investimento é ter conta em alguma corretora de valores e estar cadastrado no site do Tesouro Direto.
2. Títulos privados
Os títulos privados são papéis emitidos por empresas privadas. Em seguida, os principais exemplos são CDBs (pré, pós ou híbrido), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócios), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito Agrícola), debêntures, Letras Financeiras, Letras de Câmbio e Letras Hipotecárias.
Os títulos privados são investimentos de maior risco se comparados aos títulos públicos, uma vez que as empresas privadas estão mais sujeitas a crises e falências. Mesmo assim, podem ser investimentos mais atraentes uma vez que os títulos privados, em geral, visam aumentar o seu poder de compra, enquanto que os títulos públicos tradicionalmente visam manter o seu poder de compra contra a corrosão da inflação.
3. Ações
As ações fazem parte da classe de ativos de renda variável. O investidor de ações pode ganhar dinheiro (ou perder) no momento da venda. Mas ele também pode receber proventos. Basicamente existem três tipos de ações: preferenciais (seus detentores têm a preferência no recebimento de proventos, mas não têm direito a voto nas assembleias), ordinárias (têm direito a voto) e units (formadas por preferenciais e ordinárias).
A função do ativo financeiro é te ajudar a construir, manter ou aumentar seu patrimônio, ou mesmo gerar renda periodicamente. Todo investidor deve observar sempre a liquidez de seus ativos, o retorno que eles oferecem, além de ter atenção à volatilidade do papel. Já em contabilidade, a palavra “ativo” significa um valor que indique quais são os bens e direitos que uma empresa possui.