3 formas de garantir um futuro tranquilo
ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS
É bem provável que você já tenha ouvido falar da necessidade de ter uma reserva de emergência, certo? Mas você sabia que o ideal é contar com três reservas financeiras diferentes para garantir um futuro tranquilo? São elas: · Reserva de emergência; · Reserva para sonhos, objetivos ou construção de patrimônio; · Reserva para independência financeira ou de aposentadoria.
Essa reserva serve para ser usada em caso de necessidade, de imprevistos. É este dinheiro que vai ajudar a família a não se descapitalizar caso ocorra algum fato que diminua a renda de uma hora para a outra. Por exemplo, desemprego, doença, ou até mesmo algo pontual como a quebra do carro, do computador de trabalho, de uma geladeira.
Os especialistas indicam que o tamanho dessa reserva deve ser de, em média, seis meses de salário. Desse modo, quem recebe R$ 10 mil por mês, deverá acumular uma reserva de emergência de R$ 60 mil. O dinheiro da reserva deve ser aplicado em investimentos de baixo risco e que permitem resgate imediato, como Tesouro Direto , fundos DI ou CDBs de liquidez diária, por exemplo.
Essa reserva ajuda na conquista dos seus objetivos, na realização de seus sonhos e na construção de seu patrimônio. Ou seja: é por meio dessa reserva que você conseguirá comprar a casa própria, adquirir um carro, fazer uma viagem mais luxuosa, pagar estudos no exterior, tirar um ano sabático…
Para construir essa reserva, é preciso mensurar o valor do que deseja adquirir. Como os objetivos podem ser de curto, médio e longo prazo, o valor a ser destinado a cada um deles precisa ser investido em aplicações que “casem” com esse prazo. De modo geral, o ideal é que essa reserva fique rendendo de 2 a 5 anos em investimentos de médio e longo prazo. O tipo de investimento vai variar de acordo com o prazo do resgate e também com o perfil do investidor.
Aposentar-se é muito bom, mas se aposentar mantendo o padrão de vida atual é maravilhoso. Mas o fato é que, em nosso país, é muito raro que as pessoas se aposentem mantendo o mesmo padrão de vida de quando estavam trabalhando. O motivo disso é que a maioria vai depender exclusivamente dos rendimentos da aposentadoria do INSS, que hoje paga apenas o salário mínimo (R$ 1.320) para 70% dos aposentados. Para evitar que isso aconteça é que existe a reserva para independência financeira, que, sem dúvida, é a mais difícil de construir, não só pela grande quantia de dinheiro envolvida, como também pelo longo período de acumulação.
Um ponto de partida é a metodologia 1, 3, 6, 9, desenvolvida por Martin Iglesias, planejador financeiro, professor e especialista líder em investimentos e alocação de ativos do Itaú Unibanco. Nesta metodologia, cada número significa a quantidade ideal de anos em salários poupados até as idades de 35, 45, 55 e 65 anos, respectivamente. Assim: · 35 anos: o trabalhador precisa ter o equivalente a 1 ano de salário em sua reserva de aposentadoria; · 45 anos: deveria acumular 3 anos de salários poupados; · 55 anos: a reserva deve contar com 6 anos de salários poupados; · 65 anos: o ideal é que a poupança tenha o equivalente a 9 anos de salários poupados.